Acho que foi por esta razão que nunca quis conhecer o Luiz Pacheco (que viveu na minha Cidade-Natal), por ser mais conhecido pelas suas polémicas e vida de pedinchice que pelos livros que escreveu e editou. E também não acho grande piada que se faça mais mais eco da homossexualidade de Cesariny que da sua poesia ou arte pictórica. O mesmo poderia dizer de João César Monteiro, que ficou mais famoso pela sua "loucura", com a sua "Branca de Neve" à mistura, que pelas "Recordações da Casa Amarela", por exemplo.
As pessoas a preto e branco podem ser chatas e apagadas, mas as com demasiadas cores, também se tornam confusas e acabam por fugir ao essencial.
(Fotografia de Luís Eme - Arealva)
No meio é que está a virtude.
ResponderEliminarNem a pasmaceira do preto e branco nem o desvairamento de demasiadas cores.
Abraço
Concordo contigo, Rosa.
EliminarMas nem sempre se consegue valorizar o que realmente importa...
Absolutamente de acordo.
ResponderEliminarA vaidade pessoal muitas vezes é um obstáculo, assim como "os espelhos" que nos cercam, Catarina...
Eliminar(e aquela coisa que se chama "mau feitio")
EliminarQuanto ao Pacheco tem razão,pedinchice a mais ficção a menos,modo de vida.
ResponderEliminarQuanto ao folclore policolor enfiado no Cesariny,pois está na moda,a malta gosta
e talvez agora se venda melhor. Ele não pediu nada disso nem vale por isso.
A poesia sim é o que importa.
Quanto ao cineasta qualquer dos filmes,para quem os vir com atenção,é um desafio permanente ao conhecimento adquirido e maturado do espectador.E à distanciação
necessária para os entender.
Cumprimentos.
Jose
Eu evitei falar muito na "obra" deste trio, José.
EliminarO que queria salientar, é o facto de serem falados mais pelo seu comportamento social que pela sua arte. E é isso que, além de ser negativo, menoriza o seu trabalho enquanto autores.
E dou-lhe razão. O que deixaram vai muito além disso,dos saracoteios de terceiros
Eliminarsobre comportamentos efémeros.