segunda-feira, outubro 31, 2011

Uma Nota de Outras Crises


Hoje descobri uma nota de mil escudos especial, na secretária de um amigo. Quando ele viu que gostei da ideia e do humor, disse que podia ficar com ela, acrescentando que tinha outra em casa.


Não me lembrava daquele tempo, nem do "D. Sá o Sacador".

Quando Sá Carneiro faleceu eu tinha dezassete anos e se havia coisa com a qual não perdia tempo era com a política. Só o fui conhecendo depois, e posso dizer que a história não lhe foi ingrata, não só por ter morrido de uma forma trágica, mas também por respeitar um homem especial, pequeno e corajoso, pouco português, diga-se de passagem.

Viveu um "amor proibido" às claras, com a bonita Snu Abecassis, dando o "peito às balas", contrariando a prática de então: manter o casamento de fachada e dar umas voltas com a amante.

Mas no que era mais admirável, era dar apenas seis meses aos seus ministros para culparem os seus antecessores dos erros cometidos. Também aqui não voltou a ter seguidores. De certeza, que daqui a um ano, os governadores "salvadores da pátria", ainda vão andar por aí a culpar Sócrates e companhia, das suas asneiras...

sábado, outubro 29, 2011

Um Belo Cartaz


Se há um cartaz cheio de bom gosto, é este, que publicita o "Lisbon & Estoril Film Festival", que vai decorrer entre 4 e 13 de Novembro.


Há criatividade, ao mesmo tempo que há suavidade e encanto, movimento, água, sol, ou por uma só palavra, Cinema...

sexta-feira, outubro 28, 2011

Lágrimas Sentidas


Não eras uma chorona, nunca foste a vida inteira.


Era difícil ao quotidiano roubar-te uma lágrima, talvez por teres aprendido desde muito cedo, que chorar não tornava os dias mais agradáveis e felizes.

Tinha de ser um acontecimento muito grave, uma perda importante, para que as lágrimas se soltassem e começassem a descer pelo teu rosto. Rosto que não perdia a beleza, mesmo lavado pelas lágrimas.

Naquela manhã choravas, as lágrimas quase que formavam um rio. Naquela manhã partira a pessoa que amaras mais intensamente, o único homem da tua vida, o companheiro de todas as horas e pai dos teus dois filhos.

Sabias que nada seria como dantes e era isso que te assustava...

O óleo é de Carlos Marijuan.

quarta-feira, outubro 26, 2011

O Outono Não Veio


O Outono, conhecido como a meia estação, este ano não veio, pelo menos com o seu requinte habitual. Não houve espaço sequer para prepararmos as roupas quentes, quanto mais para a nostalgia das folhas caídas...


Embora seja uma estação bonita, com as folhas a pintarem os jardins e os seus caminhos de castanho dourado, sempre a achei triste.

Pior que o Outono, só mesmo o Inverno.

Embora goste da cor cinzenta, não há nada como o céu azul, para começar bem o dia...

terça-feira, outubro 25, 2011

O Dono do Tempo


Sempre senti que o velho Fernando tinha um poder qualquer especial, pela forma como lidava com o tempo.

Talvez fossem resquícios dos muitos anos que passou agarrado aos relógios de todos os tamanhos e feitios.

Claro que ele nunca foi apenas relojoeiro, nem ourives. Todos sabiam que ele era sobretudo um contador de histórias, das boas, daquelas que nos alegravam no final de dia de trabalho. Era por isso que nunca conseguia fechar a loja às 19 horas, ficava sempre mais um bocado, a ver os amigos passarem à sua porta e espreitarem, prontos a contar as novas da Capital, ou a aventura da travessia do rio, quando o Tejo estava mais agitado e se deixava levar pelos ventos e pelas ondas que chegavam do Atlântico e abanavam o Mar da Palha.

Ainda hoje, quase a fazer 88 anos, é praticamente a única pessoa que me conta anedotas, das que me deixam a sorrir...

Ainda bem que o Fernando se dá tão bem com o tempo, que o deixa ficar aqui, para nos fazer sorrir...

O óleo é de Max Ferguson.

domingo, outubro 23, 2011

A Importância da Música


Hoje ao ouvir os concertos do Festival de Bandas da Incrível, lembrei-me de várias coisas, inclusive de uma história real, digna de um filme, e com música.


Durante a guerra colonial, um alferes apaixonado por música clássica, pegou o gosto ao seu pelotão, que primeiro estranhou a sonoridade, mas depois entranhou e interiorizou...

Sempre que chegavam do mato, especialmente quando havia troca de tiros com o inimigo, com baixas de ambos os lados, o alferes ligava o gira-discos e colocava música de Mozart, Beethoven, Bach, Verdi, Mahler ou Wagner, que escutava em silêncio, sentado no chão, com uma cerveja gelada nas mãos.

Os seus homens ao principio riam-se e trocavam piadas e sinais que o alferes estava a ficar "apanhado", mas depois renderam-se e começaram a seguir o mesmo ritual, pegavam numa cerveja e ficavam por ali, a olharem para nenhures, saboreando a música que os conseguia levar para onde queriam, ainda que apenas por breves momentos...

O Manuel nem precisou de ver "Apocalypse now", para sentir a força da "Cavalgada das Valquirias" de Richard Wagner...

Ainda hoje quando anda mais irritadiço, pega num "cêdê", coloca música clássica e parte de viagem. E só regressa depois da "tempestade"...

sábado, outubro 22, 2011

A Curiosidade Humana


Sempre fui muito curioso.


Sempre gostei de "invadir" os sotãos da casa dos avós, cheios de tralha e de malas cheias de histórias...

Como eram lugares espaçosos, havia por ali tantas memórias guardadas dos tios, desde livros, revistas (algumas das quais "destrui", ao recortá-las, na meninice...), fotografias e outros objectos.

Uma das malas mais preciosas para mim, era quase como a desta imagem, de cabedal, e escondia autênticos tesouros. Além de uma máquina fotográfica de fole, haviam também envelopes cheios de fotografias, que eu olhava com satisfação, identificando algumas pessoas, no meio de desconhecidos...

O óleo é de Nadine le Prince.

quinta-feira, outubro 20, 2011

Coisas do Mundo


Sempre que desaparece um ditador, o mundo devia ficar mais livre, justo e fraterno.


Infelizmente, quando olhamos à nossa volta percebemos que nem sempre isso acontece...

O óleo é do almadense Albino Moura, um grande artista em qualquer parte do mundo.

quarta-feira, outubro 19, 2011

«É a Cultura Estúpido!»


Mesmo sabendo que existem muitas culturas, mesmo gostando de livros, acima de quase todas as coisas, acho uma vergonha a subida do IVA nos espectáculos de teatro, cinema e música.


Quem pode pagar, vai continuar a receber convites para as estreias, como é costume na paróquia. Mas e os outros? Aqueles que agora ficam com menos dinheiro logo no príncipio do mês? Sim esses, que gostam de ambiente vivo do teatro, do silêncio das salas de cinema, do som impuro dos espectáculo musicais? Vão ter de ficar em casa, ou então passam à porta, para matar saudades...

Consequências? Os teatros vão fechar, os actores vão ficar desempregados, os cinemas como já não podem ser transformados em bancos, também vão ficar abandonados por aí. Os músicos, que tiverem coragem, talvez toquem no metro e nas ruas das cidades...

Francisco lembras-te do grito: «É a Cultura Estúpido!»?

Tinha sido preferível teres dito não. Pelo menos não "estupidificavas", como parece estar a acontecer...

O óleo é de Alan Feltus.

terça-feira, outubro 18, 2011

Abandono


Casas que foram tanta coisa e hoje não passam de ruínas.


Portas fechadas com e sem cadeados, vidros partidos, onde é possível espreitar e sentir o cheiro do abandono, ver o céu no meio dos telhados caídos.

Não há cidade que escape ao abandono das velhas indústrias, do velho comércio, dos velhos bairros...

Talvez algumas sejam ocupadas, quando o frio aparecer.

Talvez...

segunda-feira, outubro 17, 2011

Ricos e Pobres


No Dia Internacional da Erradicação da Pobreza, gostaria de falar em algo que está a caminho da banalização e do esquecimento, as pessoas que deixam de ter tecto e passam a viver na rua.


Já se deve ter perdido a conta ao número, por isso é que ninguém fala no assunto.

Este cão não aparece por aqui, na fotografia, por acaso, também eles são cada vez mais abandonados por ai.

Pelo menos as "almas" caridosas que no Natal dão abrigo por uma noite a estas pessoas, empurradas para a rua, têm mais "pobrezinhos" para escolher na noite da consoada...

domingo, outubro 16, 2011

Voltar ao Passado Salazarento


O que mais me tem irritado no discurso do primeiro-ministro é a sua aproximação a Oliveira Salazar, com uma imagem "cândida" e "séria", que não passa de uma encenação, mas tem resultado, pois "adormece" uma boa parte dos portugueses, dispostos a sacrificar quase tudo pela pátria.


Por muito que queira ter alguma complacência por Passos Coelho e pelos seus ministros, não consigo. Sinto que o caminho seguido só nos leva à pobreza e à miséria, daqui a pouco tempo seremos o país onde se vive pior da Europa, tal como éramos na ditadura fascista.

Tem feito tudo ao contrário do que prometeu na campanha eleitoral, onde dizia que o país tinha de crescer, tinha de ser mais competitivo, etc, para ter futuro.

Só alguém muito "burro" é que não percebe que os cortes feitos no subsídio de férias e de natal, vão ser letais para a economia do país. O turismo e a hotelaria vão ser as áreas mais atingidas com estas medidas, com aumentos brutais de desemprego e de falências. Se já se notou que este ano muitos lisboetas foram forçados a substituir o Algarve pela Costa de Caparica, em 2012, ainda será mais notório. No Natal acontecerá o mesmo, a febre do consumismo diminuirá, forçosamente, com a receita do costume; mais falências, mais desemprego.

E sobre os aumentos do IVA haverá tanto a dizer. Mas fico-me pela protecção ao vinho, que se manterá com a taxa de 13 %, ao contrário de outros bens essenciais para o nosso dia a dia. Salazar também dizia que «beber vinho é dar pão a um milhão de portugueses».

Nota: Mesmo sabendo que alguns "blogueiros" são hoje funcionários do Relvas, choca-me bastante a complacência de alguma blogosfera a este governo, tal como me chocava antes em relação a Sócrates. Passa-se o mesmo com o jornalismo, que navega cada vez mais ao sabor dos interesses económicos.

sábado, outubro 15, 2011

Hoje o Largo é o Centro do Mundo


Hoje o Largo é o centro do Mundo, para festejar o centenário do nascimento de Manuel da Fonseca, poeta romancista e contista, com um jeito inesquecível para contar histórias...

Solidão

Que venham todos os pobres da Terra
os ofendidos e humilhados
os torturados
os loucos:
meu abraço é cada vez mais largo envolve-os a todos!


Ó minha vontade, ó meu desejo
— os pobres e os humilhados
todos
se quedaram de espanto!...


(A luz do Sol beija e fecunda
mas os místicos andaram pelos séculos
construindo noites
geladas solidões.)


Manuel da Fonseca, in "Poemas Dispersos"

Os Poetas Têm Palavras para Tudo


Os poetas têm palavras para tudo, e ainda bem.


Um amigo poeta, com obra publicada e tudo, continua a pensar que tomar banho todos os dias, gasta a pele (palavras dele...).

Agora que o calor ainda é que mais ordena nas ruas, o seu cheiro chega a ser incómodo, mas nada que o preocupe, para mal dos nossos sentidos.

O Gui, sempre mais brincalhão, não deixa de lhe enviar recados. Desta vez até lhe perguntou se ele não conhecia a "limpeza a seco".

Mas o nosso amigo, como poeta brilhante que é, respondeu-lhe à letra: «Sinto-me melhor a escrever e a dizer poesia se não tomar banho. Acho que a sujidade do dia a dia, me aproxima mais do sentido das palavras e do mundo.»

Acabámos todos a sorrir e eu acrescentei: «É de poeta!»

O óleo é de Karl Soderlund.

sexta-feira, outubro 14, 2011

O Segredo


- Sabes que há muita gente a torcer para que escorregues por aí e venhas pelas escadas abaixo?


- Já ouviste falar em "anjos da guarda"?

- Então é esse o segredo...

- Sempre achei que o António Variações tinha razão, quando cantava:


Eu tenho um anjo, anjo da guarda

que me protege de noite e de dia

Eu não o vejo, eu não o oiço,

mas sinto sempre a sua companhia.

Adenda: Já agora, conseguem identificar o lugar onde "mora" este anjo azul?

quinta-feira, outubro 13, 2011

Alves Redol em Almada


Hoje, às 21 horas, Alves Redol será recordado no Salão de Festas da Incrível Almadense.


Esta sessão comemorativa do centenário do nascimento do escritor ribatejano (que decorre durante todo o ano de 2011) e inserida no 163º aniversário da Colectividade Almadense, começará com a projecção de um filme biográfico, de 50 minutos, onde nos surge o autor a falar na primeira pessoa, sobre a sua vida e obra.

Após o filme terá lugar um colóquio com as presenças de António Mota Redol (filho de Alves Redol), Vitor Viçoso (professor universitário e grande estudioso do movimento neo-realista e da obra do escritor) e Alexandre Castanheira (professor e um grande Incrível que conviveu com o homenageado)

Haverá também uma pequena exposição com imagens da sua passagem pelas Bibliotecas do Concelho, tal como uma mostra de livros da biblioteca da Incrível, de autores neo-realistas.

Esta bela foto de Alves Redol é da autoria de Sam Payo.

terça-feira, outubro 11, 2011

O Teu (Nosso) Mar


Quando gostamos mesmo do Mar, há um lugar que nos diz mais que todos os outros, que sentimos ser o nosso Mar.


O meu é e será o da Foz do Arelho, um Mar barulhento, nervoso, bravo, inquietante, ao qual penso que ninguém fica indiferente. É tão bom para amar como para odiar.

O teu Mar é muito parecido com o meu, mesmo que esteja mais para Sul, e que seja separado por outro cabo (Sardão, vá-se lá saber porquê...).

Ele também gosta de se fazer ouvir, de dançar com a areia e com as rochas, bem mais abundantes que na minha praia.

Quem diria que os nossos mares, a meio de Outubro, ainda tinham as águas quase azuladas e eram capazes de lançar convites lascivos para um tango, a dança dos bons ares, às gaivotas...

segunda-feira, outubro 10, 2011

Se Isto é Verdade, Talvez Comece a Acreditar na "Teoria da Injecção"


Ao passar pelas "Brumas da Memória" da
Joana, fiquei estupefacto.

A ser verdade esta história dos museus, começo a acreditar que dão qualquer coisa esquisita às pessoas que vão para o governo, tipo injecção na orelha.

Não estava à espera que uma pessoa que sempre demonstrou ter ideias próprias sobre a coisa da cultura, começasse por se revelar enquanto governante, "autista" e "mentiroso", qualidades que usou várias vezes para definir o primeiro-ministro anterior.

Talvez seja melhor para o Francisco José Viegas passar a ser apenas o doutor Francisco Viegas, ou então simplesmente, José Viegas...

O óleo é de Otto Lange, e define bem os políticos como "espalhadores de música".

domingo, outubro 09, 2011

«E tu de que dores falas?»


Ontem de manhã estive alguns minutos sozinho de café. Foi bom, além de ter aprimorado a minha intervenção para o lançamento do livro do Aníbal à tarde, deu para ficar por ali a escutar as várias vozes que ecoavam no interior do "Repuxo".


As pessoas de idade maior continuam a ter uma predilecção para falar de medicamentos, radiografias, e claro, as doenças e as dores que transportam, tantas vezes usadas como medalhas...

Olhei para dentro de mim e perguntei: «e tu, de que dores falas?» Sorri, por saber que não falo, além de ainda não ter chegado à fase das dores, quando as tenho, não lhe dou muita atenção, para que elas vão embora.

E agora que falo nisso, parece que resulta...

O óleo é de Martin Riwnyj.

sexta-feira, outubro 07, 2011

A Fotografia a Preto e Branco


Gosto muito da fotografia a preto e branco.


Como amanhã vai ser lançado o livro, "Aníbal Sequeira, 60 Anos de Fotografia" (às 16 horas, no Solar dos Zagalos, Sobreda da Caparica), ao mesmo tempo que se inaugura uma exposição do mesmo autor, com 60 belas imagens, deixo-vos aqui, uma das sessenta fotografias a preto e branco do Aníbal Sequeira, que poderão descobrir na sala dos Arcos do Solar, a "Solidão"...

quinta-feira, outubro 06, 2011

Obrigado Steve!


Steve Jobs deixou-nos apenas fisicamente. O seu legado é de tal forma importante, que perdurará durante muitos anos, graças ao excelente trabalho que fez na "Apple" e na "Pixar", revolucionando completamente o mundo da multimédia e da animação.

quarta-feira, outubro 05, 2011

O República


Durante a ditadura salazarista e marcelista, o "República" era o jornal que mais oposição fazia aos governos de então, mesmo com a atenção redobrada do "lápis azul" da censura.


O que ninguém esperaria é que fosse fechado em plena democracia, no começo de 1976, devido a agitações internas, provocadas pela "partidarização" do jornal, ele que vinha de 1911 (fundado por António José de Almeida) e resistiu aos 48 anos de ditadura...

Foi também com a democracia que acabaram os diários da tarde ("Diário de Lisboa", "Diário Popular", "A Capital" e o "República", o primeiro a sucumbir)...

segunda-feira, outubro 03, 2011

As Palavras e o Tempo


Não tenho escrito quase nada. Há sempre explicações, que até podem passar pelo "baixar" da caneta.


Mas não é o caso, tenho andado demasiado ocupado com outras coisas, livros de terceiras pessoas, organizações culturais, etc, coisas que me têm deixado sem tempo e disponibilidade para parar e ficar a olhar o mundo.

Tenho saudades de chegar ao café, ficar por ali a olhar em volta, sentir uma vontade grande de deixar um registo das muitas ideias que me surgem pela cabeça.

Fico à espera do Novembro, certamente mais calmo, com mais tempo para ficar parado a olhar o mundo...

O óleo é de Carol Marine.

domingo, outubro 02, 2011

«Sem comentários? Não. Eu comento.»


Nos últimos dias o "Blogger" tem andado estranho.


Ainda não percebi porquê, mas os comentários que tenho feito para outros blogues do nosso clube, pura e simplesmente desaparecem.

Penso que não é um problema apenas aqui do "Largo", é mais vasto.

Se estes problemas não forem resolvidos, irei para outras bandas, pois há mais mundo na blogosfera, além do "blogger".

Já antes não conseguia comentar alguns blogues (com caixa de comentários diferente), porque a minha conta não era aceite.

Faz-me confusão que em vez de simplificarem os processos, os compliquem.

E não me apetece andar por aqui incomodado.

O óleo é de Brent Linch.