Foi quando me lembrei das parecenças que existem entre o Associativismo e o Circo, na batalha pela sua sobrevivência. Dos homens que são uns "faz-tudo", porque a necessidade assim os obriga, já que o dinheiro por mais bem gerido que seja, nunca chega...
Sim, por exemplo, o Fernando Gil ou o Francisco Gonçalves, além de serem os protagonistas de qualquer peça de teatro da Incrível Almadense, também montavam e carregavam os cenários, vendiam entradas na bilheteira, entre outras coisas que fossem emergentes para que o espectáculo acontecesse.
No circo passa-se a mesma coisa. Durante a montagem das tendas gigantes é fácil descobrirmos o trapezista ao lado do palhaço ou do equilibrista, a levantar do chão, aquela "casa de sonhos". Tal como durante o espectáculo poderemos ver alguém muito parecido com eles, vestido com uma bata (para disfarçar), a ajudar a tirar as coisas da arena circular, para que não se perca muito tempo entre números, ou ainda a levar as pessoas para os respectivos lugares das bancadas antes do começo do "maior espectáculo do mundo".
Infelizmente o futuro não se compadece com estes "amadorismos" e estas duas actividades vivem grandes dificuldades. Muitas vezes só subsistem quase por "milagre".
Milagres humanos, claro (cheios de teimosia...).
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
Bom dia
ResponderEliminarEste texto fez-me lembrar o meu antigo emprego em que fazia de tudo um pouco , para além de gestor de tráfego ainda dava assistência aos motoristas , trabalhos de escritório e bancos entre outras mais variadas tarefas , mas era feliz e nunca reclamei .
JR
Quando nos sentimos bem com o que fazemos, corremos Seca e Meca, Joaquim. :)
EliminarAinda há "malabaristas"!
ResponderEliminarAbraço
Muitos, mas não entravam no circo, Rosa. :)
EliminarThank you for the excellent article share with us.Please share some
ResponderEliminarother topics.👇👇
ភ្នាល់បាល់ទាត់ អនឡាញ
Olá Duong.
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