A onda crescente de "censura" e de "censores" é tal, que tenta varrer tudo o que lhes faz comichão - mesmo que seja só na ponta do nariz -, para qualquer caixote do lixo. Gostam tanto de se fazer notar, que nem sempre lhe conseguimos ser indiferentes.
Escrevo isto porque tenho alguns livros infantis e juvenis que os meus filhos não querem e que são para dar a outras crianças, que gostem de livros.
Mas com todas estas manias sexistas, que quase querem proibir as meninas de andarem de cor de rosa e os meninos de azul, não sei se será boa ideia dar alguns livros da minha filha (mesmo que tenham sido escolhidos por ela, há apenas uma dúzia de anos...), como os que estão na fotografia...
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
Ela própria achará esses livros sexistas. Dependendo da idade que tem. Suponho já seja adolescente ou jovem adulta. O tempo passa tão depressa que não me recordo.
ResponderEliminarNão sei, mas não estou a pensar perguntar-lhe, Catarina.
EliminarTem dezoito anos. Tudo tem o seu tempo... É provável que mesmo hoje, ainda existam meninas que dez anos que queiram ser "raparigas com estilo". :)
Não sei se os livros dos meus filhos têm algum indício de sexismo...
ResponderEliminarAbraço
Para os "puritanos" devem ter, Rosa, nem que seja uma vírgula aqui ou ali.
EliminarNão concordo consigo Catarina. Os livros não são sexistas, as pessoas é que estão a ficar tão tacanhas, que não percebem que esta coisa do políticamente correcto tem por trás muito mais do que isso. Querem formatar as pessoas, controlá-las, mas não se pode controlar a imaginação. Deixem as meninas ser meninas e os meninos ser meninos. Não é por gostar de princesas e de cor-de-rosa que uma menina cresce a deixar-se manipular. Cada coisa a seu tempo. Uma jovem inteligente, que cresceu com uma educação correcta, a saber o seu valor e o dos outros, sabe fazer as suas escolhas. Não é por gostar de livros e coisas cor-de-rosa que deixa de ser forte, inteligente e culta. Pode ser tudo isso, sem ter que ser "machona". Os homens e as mulheres não são iguais, nem têm que ser. Querem é direitos iguais e isso está certo!
ResponderEliminarAs pessoas confundem as coisas e isso é conveniente para alguns.
Esta coisa do politicamente correcto é profundamente irritante e castrador. É uma forma de repressão e censura. Não podemos deixar que isso aconteça.
Continuação de boa semana:))
Também penso assim, Isabel. Deixem as pessoas (neste caso particular, as crianças) fazer as suas escolhas, livremente.
EliminarConcordo consigo, Isabel.
ResponderEliminarO que eu quis dizer (e falhei) é que a filha do Luis (p.ex.) poderia (se ela assim decidisse) chegar a essa conclusão, mediante a sua idade, o ambiente onde está inserida (fora do ambiente familiar), e devido à influência de todas as ideologias que a rodeiam. Esse impacto (se existe) não vai diminuir as suas qualidades.
O politicamente correto não deverá ser ignorado. Nunca. Mas concordo que na sua forma extrema pode tornar-se opressivo. E é isso que devemos evitar.
A razão do cor-de-rosa e azul todos conhecemos. A minha experiência é que as crianças não têm preferência quanto a cores antes dos 2 ou 3 anos, mas sabem o que querem em termos de brinquedos.
Lembro-me perfeitamente que coloquei em frente da minha filha (talvez com 2+ anos) uma boneca e um carro (que tinha pedido emprestado; o meu filho ainda não tinha nascido) e ela pegou na boneca e ignorou o carro. Fiz a mesma experiência com o meu filho. Ele escolheu o carro. Mais tarde viriam a brincar com bonecas, carros e tratores. : ) A miúda, quando entrou na pré-primária, preferiu o roxo. Tudo era roxo. A filha dela, com agora 5 anos, prefere o estilo princesa, muitas cores, com ênfase para o cor-de- rosa. E eu alinho em tudo o que preferirem. Com a exceção de brinquedos que simulam armas de qualquer espécie. Há muitos anos que também estes brinquedos não são autorizados nas escolas.
Boa semana, Isabel. : )
😊😊
ResponderEliminarBom fim-de-semana, Catarina!
Obrigada Luís por permitir o diálogo no seu espaço. Bom fim-de-semana para si também!