sexta-feira, agosto 18, 2023

Comprar o jornal e recordar as perguntas que não fiz ao meu Pai...


Há muito tempo que não comprava um jornal de papel, mas a capa da "Ípsilon" do "Público" de hoje, chamou-me a atenção, porque tinha a fotografia de uma avó e o título "A missão deles é contar histórias" (podia ser delas, a fazer fé na imagem...).

No interior vinha uma entrevista de Alexandre Pomar, em que este falava do seu pai, Júlio Pomar. Não só a achei curiosa, como me revi em algumas partes, como quando ele diz: «Sei que não fiz muitas perguntas ao meu pai que agora me surgem quando escrevo.» Não tenho assim tantas coisas para esclarecer como o Alexandre, mas gostava de ter conhecimento de mais coisas da vida do meu Pai, das várias fases da sua vida, especialmente de quando veio para Lisboa no começo dos anos 1950.

Não tive o tempo nem a relação aberta que tenho com a minha mãe (tenho a sensação de que não ficará nada por dizer, quando um de nós partir...), por o meu pai ter ido embora cedo demais (com 67 anos...) e por ser uma pessoa reservada.

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)


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