Gostamos de simplificar as coisas. É por isso que passamos a vida a dizer outro lugar-comum (falso como judas diga-se de passagem): "a vida não é complicada, nós é que gostamos de complicar as coisas... "
Claro que há vidas muito mais complicadas que outras, e por mais que nos esforcemos, nem sempre se consegue tornar tudo mais fácil. Porque normalmente há sempre "terceiros" envolvidos, que tanto nos podem facilitar ou dificultar as coisas...
Quando o Pedro disse que não são as profissões que nos escolhem a nós, somos nós que as escolhemos, percebi que era dia dos "lugares-comuns"...
E quando demos por isso já se falava de divórcios, de profissões quase sem horários de trabalho e com deslocações para longe (jornalistas, vendedores ou polícias de investigação) e de outras, com mais serões que o normal, embora fossem mais bem pagas (políticos, advogados, juízes, médicos ou enfermeiros), que tornavam mais difícil o equilíbrio familiar.
E para fim de conversa uma das moçoilas que estava na mesa disse: «Não são as profissões que nos tornam pessoas estranhas, embora existam profissões mais estranhas que outras.» Os lugares-comuns tinham vindo para ficar.
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Bom dia, gosto muito desta sua fotografia, do melhor que tenho visto, claro que o cenário ajuda, é das escadarias mais belas do mundo do Arq. Siza, outra profissão cada vez mais estranha, mas gosto do contraluz e das cores e claro do instante do movimento das pessoas
ResponderEliminarÉ um lugar com magia, pela luz que passa, pelas pessoas que sobem e descem, Luiz.
EliminarBem vindo ao Largo.