Tenho muito poucas dúvidas de que o número excessivo de mortes, neste inicio de ano, está ligado às políticas miseráveis deste governo.
O frio excessivo fez aumentar um pouco por todo o lado as gripes e constipações, às quais os corpos mais debilitados não conseguiram resistir. Haverá várias explicações para o facto. Adianto duas: a incapacidade financeira de muitas pessoas para garantirem uma alimentação suficiente, para comprarem os medicamentos necessários e até para pagarem o aquecimento das suas casas. E ainda outra que está a ser silenciada, a ausência de condições de assistência médica a uma boa parte das pessoas, principalmente as que vivem em meios pequenos, cada vez mais entregues à sua sorte, devido ao fecho de dezenas de centros de saúde.
Para quem ainda tivesse dúvidas, ficou provado que a política de centralidade deste governo mata.
Pior que a insensibilidade gritante destes ministros, que preferem fechar um centro de saúde a acabar com as suas benesses, desde os cartões de crédito, aos transportes, passando pelas despesas da representação, é o silêncio de Paulo Portas e dos seus "comparsas", que na oposição fingiam ser os grandes defensores dos "pobrezinhos" e "velhinhos".
O óleo é de Luís Selem.
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