Há já algum tempo que se poupa nas palavras.
Sei que a velocidade com que se comunica hoje, graças às populares mensagens, ajuda a que se abreviem muitas palavras. Mas como acontece em quase tudo, também existe alguma preguiça, tão natural no ser humano.
Um dos efeitos mais visíveis desta "poupança" é o empobrecimento do nosso vocabulário. Apesar da sua formação superior, é normal que os meus filhos, quando escutam uma palavra menos usual, me perguntem o seu significado...
Mas nem era sobre isso que queria falar. Hoje quando me perguntaram a data de nascimento, em vez de só falar de números, como de costume, substitui o 9 pelo Setembro.
E soube-me tão bem dizer Setembro! Soou-me tão bem sentir a palavra que indica o mês em que nasci!
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Nunca me lembraria de dizer, verbalmente, a data do meu nascimento em números. Não temos esse hábito - o “pessoal” com quem convivo. ; )
ResponderEliminarPensei que te ias referir às mensagens, aos textos por telemóvel. Detesto quando usam o k em vez de q, o tá, em vez de está, e outras “modernices/idiotices” semelhantes. Até mesmo em inglês, por vezes tenho de pesquisar para ficar a saber o que as abreviaturas querem dizer, quando as leio em qualquer outra plataforma.
Eu digo muitas vezes, Catarina. Por isso é que estranhei dizer Setembro...
EliminarSó muito raramente uso abreviaturas.
ResponderEliminarAlinho com a Catarina, não suporto esses "idiotismos" linguísticos e às vezes usados por gente com formação superior.
Abraço
Normalmente também não uso abreviaturas, Rosa. Eu é que misturei um pouco as coisas, pois um número não é uma abreviatura. :)
EliminarQuanto muito suporto o OK (que poderá até considerar-se já, uma palavra sem pátria).
ResponderEliminarHá palavras das quais não conseguimos fugir, como o ok, estão institucionalizadas, Severino. :)
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