Há pouco estive a arrumar uns catálogos de arte e acabei por folhear um sobre a obra de Edward Hopper.
Voltei a reparar que há por ali, um traço comum e dominante: a solidão humana.
Há quase sempre pessoas sós. Ou estão sozinhas no mundo ou têm um mundo só delas.
Também há muitas janelas, para olharem o Mundo... Delas e dos outros.
Mesmo quando aparece alguém acompanhado, não deixa de dar mostras de estar só. Pelo menos foi o que senti com a mulher de chapéu e vestido verde, sentada no café, na mesma mesa de um homem, que está de costas...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Não costumo andar pelas redes,raramente frequento,a elogiar apesar dos merecimentos.
ResponderEliminarMas não posso deixar de sublinhar estes seus,Tendas de desgraçados e mijo pela capital,Hopper e a solidão citadina tão americanos.
Cumps.
Jose
A Europa infelizmente tem copiado o pior dos EUA, José...
EliminarÉ por isso que as pessoas continuam a perder direitos, ao mesmo tempo que os lucros aumentam nas empresas...
Edward Hopper deixou -nos uma obra fantástica, cheia de lugares de silêncio e de figuras solitárias.
ResponderEliminarOs seus quadros são uma testemunha do isolamento e da solidão das pessoas. Neles dominam os contrastes entre as cenas humanas, entre os espaços e as situações representadas.
Ao observarmos os seus quadros como que sentimos a solidão a envolver-nos.
Autênticas pérolas da pintura que vale a pena sentir e apreciar.
Sou um fanático apreciador da sua arte.
É verdade, Severino.
EliminarE focam cenas de vidas normalmente "esquecidas", pela tal sociedade, politicamente correcta...
É provável que outros o tenham feito, mas o olhar de Edward Hopper em volta da solidão, é um trabalho extraordinário.
ResponderEliminarPor vezes, a maior de todas as viagens é a distância entre duas pessoas.
É verdade, Sammy, e não se consegue quebrar essa "distância", mesmo que estejamos a metros...
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