O ensino tem coisas do arco da velha.
Embora as escolas estejam todas em ebulição, com os professores divididos e com uma boa parte dos alunos satisfeitos, por ter sido um ano com mais "folgas" do que as que esperariam no início do ano lectivo.
Por continuarem a ouvir a palavra "respeito" ou slogans revolucionários como os de que "a luta continua", com insistência, pressentem que o próximo ano vai ser também de alguma "folgas". E ficam tudo menos tristes. O estarem melhor ou pior preparados para os estudos superiores, é coisa que fica para depois.
Quase que ia escrever "malditas palavras", mas elas são tudo menos isso, porque estes dois parágrafos já estão aqui a mais, mas começo a escrever e as palavras quase que se "atropelam".
Tinha pensado falar de outra coisa, de "Arte Bruta" (entre nós finge-se que não existe...), mas vai ficar para depois. Depois de um telefonema bastante elucidativo com um dos meus amigos pintores, fiquei mais esclarecido sobre este género artístico.
Finalmente, vou falar do que queria. Das tais coisas do arco da velha do ensino...
Depois de descobrir uma reportagem na RTP2 sobre "Arte Bruta" (vou vê-lo completo, daqui a pouco), no intervalo do jogo pobrezinho da selecção, pensei na minha entrada para o ciclo preparatório, de como me "roubaram" a criatividade. Eu que sempre gostara de desenhar (muito graças à mãe que me comprava cadernos lisos para eu riscar, quando ainda não sabia ler...), de repente vi-me preso a uma disciplina de régua e esquadro e fui deixando os rabiscos para depois...
Tudo isto para dizer que a escola dá-nos muitas coisas, mas também nos tira outras.
Pois é, essa coisa "do mundo perfeito". como todos sabemos, não passa de uma ilusão...
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
E a nossa Escola, tal como a Saúde, está pelas ruas da amargura.
ResponderEliminarE são duas traves mestras da formação e futuro de um Povo.
É lamentável que tivéssemos chegado a isto com um governo que dá pelo nome de Socialista (tenham decoro e desapareçam, sempre foram uns troca tintas e enganadores).
Pois estão, Severino. E também por culpa de quem pede "respeito", que não respeita alunos ou doentes...
EliminarEntretanto, o "velho, o acabado/o estorvo" Ronaldo lá foi, mais uma vez, decisivo.
ResponderEliminarFoi só encostar (dirão os habituais detratores) pois foi, só que dos onze da nossa selecção era ele (o Rei) que lá estava para encostar.
Quando não mete golo, o mundo negativo fala sem parar, quando produz excelente resultado... ficam mudos. Não dá mesmo para entender!
EliminarFolgo em saber que continuam a gostar (muito) do Ronaldo. :)
Eliminar: )
EliminarNão há mesmo como não gostar. Afinal... ele é o maior! : ))
E curiosamente a assistência para o golo do CR7 foi de um habitual excomungado da Selecção (Gonçalo Inácio).
ResponderEliminarÉ a Escola e é a Vida!
ResponderEliminarAbraço
Pois é, Rosa. E a cores, sem nuances de cinzento.
EliminarNem sempre estou de acordo com greves. Quem presta serviços essenciais não deve ser autorizado a fazer greve. Os professores são/deveriam ser “serviços essenciais”; parece que não se comportaram à altura no outro dia...
ResponderEliminarA docência era considerada uma profissão de prestígio, era respeitada por todos, incluindo pais!!! Hoje em dia parece não ser assim. E, evidentemente, os alunos perdem com isso...
E ficamos pelo parecer...
Eu estou muitas vezes contra as greves, Catarina. Especialmente as dos transportes, que só beneficiam as entidades patronais, que acabam por ficar a ganhar com a poupança de combustíveis e desgaste de material...
EliminarOs professores deixaram-se cair numa "armadilha" montada pelos sindicatos e vão ter dificuldade em sair dela...