Sempre que passo rente a um café cá do burgo, noto que tem cada vez tem menos freguesia. Fico sem qualquer dúvida, que o vazio atrai o nada.
É possível que tenha existido algo mais que a crise, para tal debandada, embora não faça ideia o que poderá ter acontecido.
Nunca fui seu cliente habitual, embora parasse por lá algumas vezes, para falar com pessoas que marcavam encontros nas suas mesas.
Um dos funcionários estava longe de ser uma simpatia, em vez de cair em graça armava-se em engraçado e isso é fatal num empregado de mesa, segundo o meu ponto de vista...
Curiosamente ainda se mantém por lá.
Mas a verdade, nua e crua, é que não há espaço para todos, porque cada vez as pessoas têm menos dinheiro...
O óleo é de Janet Termoff.
Olhe Luís, ás vezes não existe espaço no Estádio da Luz. É difícil arranjar espaço para arrumar o carro e o restaurante onde por vezes vou (quando não estou em greve da fome)até fazem fila na rua.
ResponderEliminarAinda vai havendo dinheiro.
pois...
ResponderEliminarmas esta imagem é belíssima.
Que a crise seja passageira, que as pessoas recuperem o hábito de sentar para tomar um café, ler um livro, conversar e buscar inspiração para escrever, para viver. Você achou no vazio muito para fazer refletir! Ótimo dia!
ResponderEliminarA iamgem é apetecível e entre os locais, os proprietários e o seu público terá que se criar uma coisa que estava a cair em desuso - harmonia.
ResponderEliminarno tempo do outro senhor, o que não faltava por aí era miséria e os estádios de futebol, estavam cheios, Carlos.
ResponderEliminaruma coisa não tem que ver com a outra.
se me falasse dos festivais musicais de verão, ia mais por aí...
também achei, Laura. :)
ResponderEliminaresta já dura há uma década, Rovênia. :(
ResponderEliminaré isso mesmo, Helena.
ResponderEliminara crise também tem coisa boas. algumas pessoas que estavam do lado de lá do balcão, perceberam finalmente que "o cliente tem sempre razão".
Menos dinheiro e menos vontade de confraternizar em frente de uma bica...
ResponderEliminarÉ uma dor de alma o que se vê por onde quer que circulemos!
Abraço
O vazio atrai o nada, aqui aplicado a um sítio, é igualmente válido quando aplicado a pessoas...
ResponderEliminarPor estes lado, o "progresso" dos centros comerciais, do Corte Inglês, tiraram o uso do comércio tradicional que se encontra às moscas ou mesmo a fechar.
ResponderEliminarCrise? Talvez para muitos. Para outros continuam a encher os comes e bebes dos centros comerciais. É vê-los cheios...
Um abraço
é estranho, é dificl caracterizar a crise, embora a fome e a miséria,que grassa por aí, não engane, "Poesia"...
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