Cruzei-me com o Carlos há dias e disse-lhe que tinha uma folha cheia de faltas na nossa mesa de café.
Sorriu e disse que agora costumava ir ao "concorrente" da esquina, que cobra menos cinco cêntimos por cada bica.
Acrescentou que a culpa era nossa e que se fossemos fregueses diários como ele, não tinha mudado, mas a nossa irregularidade não lhe deu grande espaço para ficar ali, até porque gosta mais de ser atendido por uma simpática, que lhe oferece um sorriso dos bonitos logo de manhã.
Não tive argumentos para o convencer, pois um sorriso logo de manhã, vale mais de uma mão cheia de cêntimos.
E claro, a vida está cada vez mais difícil. O Carlos bebe no mínimo dois cafés por dia por ali, um logo de manhã e outro depois do almoço. Ao fim da semana, são dois cafés que bebe de borla.
Mesmo que eu seja teimoso e não ligue a coisas pequeninas, tenho de dar razão ao Carlos, pois estamos a voltar ao tempo em que se "contavam os tostões". Mas ele convenceu-me mesmo foi com a história do sorriso que recebe, logo pela manhã...
O óleo é de Raymond Leech.
O sorriso também me parece um argumento forte :)
ResponderEliminarA simpatia no atendimento é muito importante...
ResponderEliminarOlho mais para isso do que para os cêntimos...por enquanto!
Abraço
[por aqui, 0,20 centavos
ResponderEliminaracordou o gigante]
[gosto demais de suas crônicas]
abç
Pois. Os sorrisos também me levam aos sítios.
ResponderEliminarPor um sorriso me decido entre dois cafés. Mas depois, infelizmente tenho de olhar para a carteira e aí, já se sabe, a escolha ganha outros contornos.
ResponderEliminarJá não lembro da última vez que fui ao café beber uma bica.
ResponderEliminarPenso que desde que a firma onde trabalhava faliu em 2005.
Mas sim, um sorriso simpático, bem que nos levam de um lado para o outro.
Um abraço
é o mais forte, Gábi.
ResponderEliminareu também, Rosa.:)
ResponderEliminarparece que sim, Margot.
ResponderEliminarfalo disso hoje.
se levam, Laura. :)
ResponderEliminarem alguns momentos, temos de ponderar, "Curtos Instantes".
ResponderEliminarsem dúvida, Elvira. :)
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