sexta-feira, junho 21, 2013

O Futebol Deixa de ser o Ópio do Povo na "Pátria do Futebol"


O Brasil não deixou de ser a "pátria do futebol", mas o "desporto-rei" parece que já não é o ópio do povo, felizmente.

O povo brasileiro aproveitou a realização da Taça das Confederações, um ensaio para o Mundial de futebol que se realiza no próximo ano, para vir para a rua protestar contra as várias arbitrariedades de que continua a ser vitima.

O aumento dos transportes públicos foi apenas o rastilho, depois vieram a "lume" coisas como  a educação, saúde, emprego, que estão longe de ser um direito para todos.

Não aceitam que haja dinheiro para estádios e não para escolas e hospitais, tão necessários.

E de pouco valem as palavras do "rei" Péle ou de outros "ídolos de pés de barro", que não fazem mais que defender a sua "galinha dos ovos de ouro"...


8 comentários:

  1. Acho ótimo esse questionamento, mas o que muita gente também questiona hoje é porquê enquanto os estádios estavam sendo construídos (superfaturados), a única preocupação era saber em que Estados o Brasil jogaria. Nesse momento tudo soa muito estranho, Luis

    Beijos

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  2. corretíssimo em suas colocações.

    uma mudança deixa sempre patamares para uma nova mudança.


    e que assim seja!


    abç

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  3. Boa noite, Luis,

    Estamos felizes porque o brasileiro, sempre tão passivo, saiu às ruas, pede mudanças ainda que não saibam quais. É lindo ver a manifestação, por ser enorme, generalizada, e majoritariamente pacífica. Os políticos tentam entender essa reação. Moro em Brasília, mas confesso que estou triste com as depredações, os exageros. Quebraram vitrais da Catedral, obra de Niemeyer, recentemente reformada; picharam paredes e quebraram vidros da fachada do Itamaraty, um dos palácios mais lindos do mundo. Também obra de Niemeyer. Podemos,sim, exigir mudanças, mas temos de cobrar inteligência do povo. Bom, resta-me a Lua cheia, linda a brilhar sobre o céu da capital federal. Quanto ao futebol... está elitizado demais. Antes os craques brasileiros, como o Pelé, nasciam nos campinhos de terra. Hoje tenta-se fabricá-los nos clubes. Não é mesma coisa. Joga-se por dinheiro, por fama. Pelé jogava por gosto, assim como o Garrincha que deixava o campo gramado e oficial do Botafogo, seu clube, para driblar de pés descalços os amigos nas heroicas "peladas" no subúrbio do Rio de Janeiro. Precisamos, realmente, de um novo ópio. E é isso que leva o povo às ruas. Por esses dias o futebol sumiu das ruas, dos noticiários. Um novo Brasil nasce.

    (Desculpa-me pelo desabafo)

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  4. os exageros deixam tudo a perder e é pena, Rovênia.

    e quando se destrói o património, nem sei o que diga.

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  5. O "rei" Pelé está a ficar velho... (do Restelo)

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  6. talvez já seja velho dos seus tempos de novo, Graça.

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