Eu sei que podemos criar as divisões que quisermos para identificar ou distinguir as pessoas.
Por isso é que o Júlio era uma personagem singular, pois para ele só existiam dois tipos de pessoas, os que confiam e os que desconfiam.
No início faziam-me confusão esta "simplicidade", mas com o tempo percebi que esta divisão era uma das que tinha mais lógica, em relação aos seres humanos e definia quase tudo da nossa natureza.
Os que confiam, muitas vezes passam por "otários", "ingénuos", "inocentes", "parvos", "estúpidos", etc, apenas porque conseguem ver o o lado melhor que existe em cada um de nós.
Os que desconfiam, vivem quase sempre em sobressalto, só existe um lado, o deles. Olham para todos os lados, nem conseguem confiar na própria sombra, que muitas vezes até parece querer fugir deles...
Lembrei-me do Júlio, hoje, e não foi apenas porque sim.
O Júlio era um sábio. Acho que ele sabia isso.
O óleo é de Natasha Villone.
Faço parte então do time dos bobos e estou feliz assim! É complicado demais ter malícia.
ResponderEliminarUm abraço!
Gostei muito do óleo.
ResponderEliminareu também, Rovênia. :)
ResponderEliminarainda bem, Gábi.
ResponderEliminarvou começar a publicar imagens sem palavras. :)