Gostava de escrever coisas mais descontraídas por aqui, mas o meu envolvimento num projecto de investigação, de cariz sociológico, faz com que tenha dificuldade em abstrair-me de tudo aquilo que tenho apreendido nos últimos tempos. Eu já sabia que a realidade fazia doer, por isso é que sabe sempre bem viver no "mundo da lua".
Uma das coisas que mais me aflige é perceber que se continuarmos neste caminho, muitas das nossas cidades irão desaparecer, ficarão praticamente abandonadas, como muitas aldeias por esse interior fora. E não serão necessários vinte anos...
Esta coisa de convidar os jovens a "emigrar", tem muito que se lhe diga. Pode inclusive "matar" um país como o nosso, com uma população cada vez mais envelhecida...
O mais grave é que muitos destes problemas são do conhecimento de uma boa parte dos governantes (autarcas incluídos...), que preferem fazer como a avestruz e continuar a "meter água"...
O óleo é de Vladimir Sorin.
Reflexão pertinente e cada vez mais importante.
ResponderEliminarnão faço ideia para onde caminhamos, mas os indicadores não são nada risonhos, André, :(
ResponderEliminarpor vezes lembro de um titulo de filme...
ResponderEliminareste País não é para velhos
será assim
este País é de velhos...
tanto mais havia a escrever sobre o teu texto, mas, fico-me por aqui...
bom fim de semana
beij
Que maneira fácil que estes pedantes que nos governam têm de se descartar dos problemas! Emigrem eles e para bem longe! Vão para o Senegal, para o Zimbabwe, ou para os quintos dos infernos!
ResponderEliminarMandam emigrar os novos e deixam morrer os velhos com falta de dinheiro para suprirem as suas primeiras necessidades.
sim, Graça.
ResponderEliminaré é tão incongruente. como é que um país de velhos, não é para eles?
têm de se lembrar das eleições, o único acto verdadeiro democrático que temos, onde ninguém escolhe por nós.
(Piedade, e não Graça, desculpem a troca...)
ResponderEliminaré uma vergonha o que se passa no nosso país, Graça.
ResponderEliminaresta gente da direita faz de Sócrates um "santo". como é que é possível?
Penso que o Pais que nos viu nascer já morreu há tempos. O que temos agora é um misto de várias raças e credos, que apareceram tentando uma melhor vida por cá e que um dia quando a vida por cá já não lhes agradar se vão como vieram. A população nacional está envelhecida e na grande maioria tem apenas um filho.Dada a conjuntura nacional muitos deles emigram em busca duma vida melhor. Destes grande parte criarão raízes no país que os acolher e lhes proporcionar uma vida decente. Poucos voltarão e os que o fizerem será para morrerem na terra que os viu nascer. Portugal é um país velho. E neste momento ninguém liga aos velhos.
ResponderEliminarUm abraço
não sei, Elvira.
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