Maria do Rosário Pedreira, poetisa e editora, diz-nos, nas suas "Horas Extraordinárias", que os livros têm hoje uma esperança média de vida de sete semanas, nos expositores das livrarias.
Isso explica a minha dificuldade em encontrar alguns livros, que não compro logo que saem. E também explica a "irracionalidade" do negócio (a palavra estupidez até me parece mais apropriada...), em que a quantidade parece ser mais importante que a qualidade (pensava que um livro bom, era "eterno", mesmo nas livrarias...).
Mas como iremos explicar a estes entendidos de "marquetingue" que vender um livro é diferente de vender um sabonete?
Não iremos, claro.
Resta-nos a esperança de encontrar os tais "livros desaparecidos" numa das milhentas feiras do livro que se encontram por aí...
O óleo é de Iman Maleki.
A acelerada estupidez.
ResponderEliminarque pouco a pouco vai tomando conta de toda a sociedade, Helena.
ResponderEliminarnem os livros escapam. (:
E essa gente acha que a sua teoria é a única válida. Neste campo, da literatura, como em todos.
ResponderEliminarPois. Também me acontece...
ResponderEliminare consumismo, Helena.
ResponderEliminaraté nós somos meros objectos nesta engrenagem.
sim, vender, vender, vender, Filoxera.
ResponderEliminare pelos vistos cada vais nos vai acontecer mais, Laura.
ResponderEliminarA politica do lucro rápido impera em todos os negócios. As livrarias não estão imunes a isso. Mas continuam a encontrar-se bons livros nas feiras de livro, e mesmo nas de livros usados.
ResponderEliminarUm abraço
sim, há sempre um livro à nossa espera, aqui e ali, Elvira.
ResponderEliminar