segunda-feira, janeiro 30, 2012

Livros Vendidos como "Sabonetes"


Maria do Rosário Pedreira, poetisa e editora, diz-nos, nas suas "Horas Extraordinárias", que os livros têm hoje  uma esperança média de vida de sete semanas, nos expositores das livrarias.

Isso explica a minha dificuldade em encontrar alguns livros, que não compro logo que saem. E também explica a "irracionalidade" do negócio (a palavra estupidez até me parece mais apropriada...), em que a quantidade parece ser mais importante que a qualidade (pensava que um livro bom, era "eterno", mesmo nas livrarias...).

Mas como iremos explicar a estes entendidos de "marquetingue" que vender um livro é diferente de vender um sabonete?

Não iremos, claro.

Resta-nos a esperança de encontrar os tais "livros desaparecidos" numa das milhentas feiras do livro que se encontram por aí...

O óleo é de Iman Maleki.

9 comentários:

  1. que pouco a pouco vai tomando conta de toda a sociedade, Helena.

    nem os livros escapam. (:

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  2. E essa gente acha que a sua teoria é a única válida. Neste campo, da literatura, como em todos.

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  3. e consumismo, Helena.

    até nós somos meros objectos nesta engrenagem.

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  4. sim, vender, vender, vender, Filoxera.

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  5. e pelos vistos cada vais nos vai acontecer mais, Laura.

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  6. A politica do lucro rápido impera em todos os negócios. As livrarias não estão imunes a isso. Mas continuam a encontrar-se bons livros nas feiras de livro, e mesmo nas de livros usados.
    Um abraço

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  7. sim, há sempre um livro à nossa espera, aqui e ali, Elvira.

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