sábado, março 05, 2011

O Carnaval

O Carnaval sempre foi uma efeméride de "libertação", especialmente nos tempos em que não existiam "grandes liberdades" no nosso país.
Penso que tal como a "Revista à Portuguesa", o Carnaval fica sempre a perder em democracia, porque é dificil ir além do óbvio. Por exemplo, o Sócrates ou o Cavaco, já não enganam ninguém, é quase uma banalidade fazer humor com as suas "figurinhas"...


O óleo é de Andrei Markin, e leva-nos a outros carnavais, a outros "bailes de máscaras"...

6 comentários:

  1. Nunca tinha pensado dessa forma! Estou absolutamente de acordo!

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  2. Claro que sim! Por isso é que, de facto a "revista" perdeu muito do seu encanto.
    O carnaval desde que organizado pelas autarquias, retirou aquela "ar" expontâneo onde havia as cegadas.
    Em Almada era na Capitão Leitão onde o "sarilho" se passava.

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  3. Em tempos que já lá vão (e falava disto ontem com uma amiga/companheira destas coisas) começávamos a carnavalar à sexta-feira até de manhã, dormíamos durante o dia, voltámos ao Lisbonense no sábado e assim todos os dias até quarta feira, quando enterrávamos o 'entrudo' numa volta à Rainha e íamos para a Escola...
    Comíamos uma vez por dia e o Mundo era nosso!

    Ó dó........

    Beijinho, Luís.

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  4. a democracia quebra muitas vezes a nossa imaginação, Catarina.

    do que vale alguém fazer uma piada sobre o Sócrates ser mentiroso, se toda a gente sabe que sim, que não deve haver um dia que ele não nos ofereça uma "patranha", nos jornais ou na televisão.

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  5. sim, Carlos.

    no Carnaval há mesmo a vontade de controlar, como são as autarquias que pagam a "festa", raramente são criticadas.

    as criticas vão para os governos centrais.

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  6. sim, Maria, o Carnaval era um "escape" necessário, tal como o futebol, para muitos...

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