Achei estranho a banda ser composta apenas por mulheres, por não ser uma coisa muito habitual na província.
Depois do concerto tive a oportunidade de falar com duas das moçoilas daquele agrupamento musical, a Teresa e a Ângela, que começaram por me brindar com um sorriso de orelha a orelha, quando lhes perguntei porque razão não tinham nenhum rapazola a tocar com elas. Até que a Teresa, ainda a sorrir, lá me confessou:
«Ninguém arrisca tocar com a gente. Dizem que tocamos música de circo.»
E que bela e alegre era aquela música de circo.
Senti que eram capazes de animar qualquer pessoa, por muito que tivesse o queixo caído.
O óleo é de Zak Barnes.
Que pena não haver link para eu poder ouvir também! : )
ResponderEliminarTerão os homens medo da criatividade do sexo oposto?...
ResponderEliminarUm abraço
Emamigo
ResponderEliminarDeixemo-nos de sectarismos sexistas: as moçoilas, como dizes, devem tocar lindamente, e ainda que sem rapazolas; o que me parece perfeitamente desnecessário. E que seja música de circo; para animar a malta música agradável é o que... faz falta. Muito bom este teu post.
Abç
PS (Sou, bem como sportinguista, mas aqui é Post Scriptum) A desgraçada VERIFICAÇÃO DE PALAVRAS, na minha modesta opinião, é que não faz nenhuma falta e até faz desanimar a malta. Não serve para nada, a não ser para chatear quem comenta... rsrsrs. Eu já tirei a minha há muito tempo. É fácil; basta ir às configurações e já está... Desculpa-me o desabafo...
As mulheres vão dominando aos poucos a sociedade. Se não dominam já (elas é que não sabem o poder que têm)
ResponderEliminarÓ Luís, por enquanto vão nos dando música. A sua música dá aos homens alento.
gostei do titulo mesmo antes de ler.
ResponderEliminare saí a sorrir com a delicia do texto.
beij
pois, era uma ideia boa, Catarina.
ResponderEliminaralguns têm (são mais que alguns...), Virginia, nitidamente.
ResponderEliminaré Henrique, a malta precisa sobretudo de animação, para espantar a tristeza destes dias de indefinições.
ResponderEliminartalvez precisem de ser mais incisivas, Carlos.
ResponderEliminarque bom, Piedade.
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