Normalmente escolho um poema para homenagear as mulheres, neste dia que é preciso comemorar, mais que nunca, porque a igualdade de género não passa de uma "anedota".
Pouco mudou, mesmo que as mulheres sejam hoje mais cultas e habilitadas que a maior parte dos homens.
Quem manda e decide, enquanto puder, não vai retirar as "barreiras" nem as "placas invisíveis", que continuam a vedar a entrada das mulheres nas ruas e praças do "poder".
Mas o mais triste é ver que quando uma ou outra mulher conseguem entrar nestas ruas e praças, parecem "travestis" masculinos, deitando fora as suas melhores qualidades e trunfos: a sensibilidade, a compreensão, a atenção, a paciência, a abertura e até a sedução.
Mas o problema hoje ainda é mais grave, pois além de ser proibida a entrada das mulheres nos círculos do poder, as "máquinas partidárias" (limitadas e inseguras) não suportam gente séria e inteligente, sejam eles homens ou mulheres...
Isso explica em grande parte a mediocridade e a insensibilidade que nos cerca e governa.
O óleo é de Berit Gruger Johnsen.
Dizes tu. "quando uma ou outra mulher conseguem entrar nestas ruas e praças, parecem "travestis".
ResponderEliminarComo eu estou de acordo. E como eu gostava que assim não fosse!
Afinal, a "libertação" passa,em primeiro lugar, por onde sempre passou; por elas! Força!
Concordo quase com tudo, não concordo quando dizes:
ResponderEliminar«deitando fora as suas melhores qualidades e trunfos: a sensibilidade, a compreensão, a atenção, a paciência, a abertura e até a sedução.»~
Não deitam foram, tem de por vezes se conter pra se "aguentar naqueles mundos...
Beijinho, Luís M.
Gostei muito de ler, Luís. Se bem que, na minha modesta opinião, a «igualdade» que a mulher verdadeiramente pretende e por que luta, não é a igualdade no exercício do leviano Poder, mas a igualdade (partilha) no campo bem mais digno e esforçado da gestão de fogões, ferros eléctricos, aspiradores e panos da loiça… ;-D
ResponderEliminarOlá, Luis.
ResponderEliminarNa minha opinião, a igualdade é para se ir construindo.
Não só no "poder", nem apenas nas tarefas domésticas. É uma questão de nos afirmarmos em qualquer área onde nos movemos. O plano social, de educação dos filhos e participação na comunidade é determinante.
Espero que também tenhas tido um feliz dia.
Beijos.
também eu, Miguel.
ResponderEliminarcomo as coisas seriam diferentes...
não aceito as tuas justificações, M. Maria Maio.
ResponderEliminar(sejas bem aparecida...)
mas essa é mais fácil, Luisa, é uma questão de educação.
ResponderEliminaruma boa parte da minha geração ajuda as mulheres em casa, o que não acontecia com a do meu pai.
a minha mãe educou-me a mim e ao meu irmão, a ajudarmos em casa...
exactamente, Filoxera.
ResponderEliminaré uma questão de partilha e afirmação.
estas palavras valem tanto como o melhor dos poemas, luís, gostei muito! um beijinho*
ResponderEliminarés uma querida, Alice.
ResponderEliminarestoy de acuerdo con Alice...hay palabras que son como poemas.
ResponderEliminargrato, Momo.
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