O Carnaval sempre foi uma efeméride de "libertação", especialmente nos tempos em que não existiam "grandes liberdades" no nosso país.
Penso que tal como a "Revista à Portuguesa", o Carnaval fica sempre a perder em democracia, porque é dificil ir além do óbvio. Por exemplo, o Sócrates ou o Cavaco, já não enganam ninguém, é quase uma banalidade fazer humor com as suas "figurinhas"...
O óleo é de Andrei Markin, e leva-nos a outros carnavais, a outros "bailes de máscaras"...
Nunca tinha pensado dessa forma! Estou absolutamente de acordo!
ResponderEliminarClaro que sim! Por isso é que, de facto a "revista" perdeu muito do seu encanto.
ResponderEliminarO carnaval desde que organizado pelas autarquias, retirou aquela "ar" expontâneo onde havia as cegadas.
Em Almada era na Capitão Leitão onde o "sarilho" se passava.
Em tempos que já lá vão (e falava disto ontem com uma amiga/companheira destas coisas) começávamos a carnavalar à sexta-feira até de manhã, dormíamos durante o dia, voltámos ao Lisbonense no sábado e assim todos os dias até quarta feira, quando enterrávamos o 'entrudo' numa volta à Rainha e íamos para a Escola...
ResponderEliminarComíamos uma vez por dia e o Mundo era nosso!
Ó dó........
Beijinho, Luís.
a democracia quebra muitas vezes a nossa imaginação, Catarina.
ResponderEliminardo que vale alguém fazer uma piada sobre o Sócrates ser mentiroso, se toda a gente sabe que sim, que não deve haver um dia que ele não nos ofereça uma "patranha", nos jornais ou na televisão.
sim, Carlos.
ResponderEliminarno Carnaval há mesmo a vontade de controlar, como são as autarquias que pagam a "festa", raramente são criticadas.
as criticas vão para os governos centrais.
sim, Maria, o Carnaval era um "escape" necessário, tal como o futebol, para muitos...
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