terça-feira, março 22, 2011

«Ninguém arrisca tocar com a gente.»

Achei estranho a banda ser composta apenas por mulheres, por não ser uma coisa muito habitual na província.

Depois do concerto tive a oportunidade de falar com duas das moçoilas daquele agrupamento musical, a Teresa e a Ângela, que começaram por me brindar com um sorriso de orelha a orelha, quando lhes perguntei porque razão não tinham nenhum rapazola a tocar com elas. Até que a Teresa, ainda a sorrir, lá me confessou:

«Ninguém arrisca tocar com a gente. Dizem que tocamos música de circo.»

E que bela e alegre era aquela música de circo.

Senti que eram capazes de animar qualquer pessoa, por muito que tivesse o queixo caído.

O óleo é de Zak Barnes.

10 comentários:

  1. Que pena não haver link para eu poder ouvir também! : )

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  2. Terão os homens medo da criatividade do sexo oposto?...

    Um abraço

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  3. Emamigo

    Deixemo-nos de sectarismos sexistas: as moçoilas, como dizes, devem tocar lindamente, e ainda que sem rapazolas; o que me parece perfeitamente desnecessário. E que seja música de circo; para animar a malta música agradável é o que... faz falta. Muito bom este teu post.

    Abç

    PS (Sou, bem como sportinguista, mas aqui é Post Scriptum) A desgraçada VERIFICAÇÃO DE PALAVRAS, na minha modesta opinião, é que não faz nenhuma falta e até faz desanimar a malta. Não serve para nada, a não ser para chatear quem comenta... rsrsrs. Eu já tirei a minha há muito tempo. É fácil; basta ir às configurações e já está... Desculpa-me o desabafo...

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  4. As mulheres vão dominando aos poucos a sociedade. Se não dominam já (elas é que não sabem o poder que têm)
    Ó Luís, por enquanto vão nos dando música. A sua música dá aos homens alento.

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  5. gostei do titulo mesmo antes de ler.

    e saí a sorrir com a delicia do texto.

    beij

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  6. pois, era uma ideia boa, Catarina.

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  7. alguns têm (são mais que alguns...), Virginia, nitidamente.

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  8. é Henrique, a malta precisa sobretudo de animação, para espantar a tristeza destes dias de indefinições.

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  9. talvez precisem de ser mais incisivas, Carlos.

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