Normalmente os meus sonhos não têm grande nexo, nem são muito fáceis de "colar" à realidade.
Curiosamente esta última noite aconteceu-me uma coisa inédita. Sonhei uma ficção, com uma nitidez que até me forçou a acordar, para a deixar registada em papel (não a queria perder por nada...).
Vou contar: vejo-me a entrar no portão da velha casa dos meus avós maternos e depois continuei a andar, pela casa dentro. Sou surpreendido por um homem, a quem me desculpo pela "invasão", dizendo que aquela era a casa dos meus avós... Foi quando resolvi acabar com o sonho.
O curioso é tratar-se de uma impossibilidade, pois a casa nunca foi habitada por ninguém, depois de a avó ter ido viver para a casa de um dos meus tios... E posteriormente foi destruída pelos novos proprietários (centro paroquial...) e hoje é um campo aberto.
(Fotografia de Luís Eme - Salir de Matos - a última vez que entrei na casa dos meus avós, em 2010. Já não nos pertencia e estava em ruínas. Mesmo assim acabei por entrar para tirar as suas últimas fotografias...)
a infância não nos larga, não é?
ResponderEliminarparece que sim, Maria. :)
EliminarO estranho de tudo foi a nitidez da "ficção". Ver o que nunca tinha acontecido...
sabemos tão pouco de nós (porque não queremos ou não somos capazes). Eu pelo menos gosto de acreditar que há profundidades em que não tocamos.
EliminarSim, não chegamos lá, Maria. :)
EliminarFicou-te gravada na memória!
ResponderEliminarHoje sonhei com peregrinos...:)
Abraço
Pois, os sonhos não têm muito que explicar, Rosa. :)
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