sábado, maio 18, 2019

«Imaginar, é outra forma de saber»


Claro que quem não tem o hábito de "imaginar", de saltitar, por exemplo, entre a Lua e o cais do Ginjal, dificilmente percebe o que a Beatriz tentou dizer à Laura.

Sentados quase à frente de pessoas de outras nações, que falavam francês, italiano, espanhol, alemão e inglês, reparámos num grupo animado, que falava com os cotovelos, com as mãos, com os olhos e com o sorriso.

A Laura, curiosa como a Eva (dizem...), queria muito saber que palavras despertavam toda aquela linguagem gestual. A Beatriz sorriu-lhe e preferiu contar o que via, à sua maneira (através da imaginação...). A Laura não achou muita piada. E disse que isso era outra coisa.

A Beatriz não se ficou e explicou-lhe que «imaginar é outra forma de saber.»

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)

2 comentários:

  1. E a Beatriz tem razão.
    Abraço e bom domingo.

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    1. Nós que somos fartos em imaginação, achamos que toda a gente é assim, Elvira.

      Mas o que não falta por aí é falta de imaginação. :)

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