Noto que cada vez mais nos limitamos a assistir, serenamente, via televisão, ao que se está a passar na Líbia - e já se passou noutros países das arábias. Começa por ser uma guerra contra um ditador, mas depois é contra todos os seus habitantes. Além de provocar a morte de milhares de inocentes, destrói quase tudo nesses países.
Hoje depois do almoço, falámos superficialmente da Líbia. O foco central da conversa foram as temáticas pelas quais mais nos chateamos uns com os outros, ao ponto de nos agredirmos, verbalmente ou fisicamente. Encontrámos três, de imediato: política, religião e futebol. Mas esquecemos-nos da principal, o Nada.
Foi o Jorge, que não gosta de futebol, muito menos de política ou religião, que nos adiantou que a maior parte das discussões - e até guerras - começam quase sempre do "nada".
Claro que este "nada" pode ser muita coisa, mas tudo insignificâncias...
Acabámos todos por lhe dar razão. Ser filósofo sempre vale alguma coisa...
O óleo é de Steven Lawder.
O nada até pode ser petróleo.
ResponderEliminarHorrível! Não posso concordar com nada daquilo. Também tenho um texto para escrever sobre isto lá no meu cantinho.
ResponderEliminarBom fim de semana.
Talvez andemos mesmo longe do essencial.
ResponderEliminarBeijinhos, Luís
Pois... são os "nada" com muitas coisas dentro e, todas elas muitíssimo mal cheirosas, que originam situações que vão desde as guerrinhas, às descomunais guerras.
ResponderEliminarPorque o verdadeiro nada, a ausência de algo, esse, torna-nos livres, leves e coerentes.
Só que o Nada às vezes é Tudo!
ResponderEliminarAbraço
Bem, no caso da Líbia não é por nada. É uma civilização que está a tentar encontrar-se e a definir-se.
ResponderEliminarO petróleo não resolve tudo. Mas os países produtores acham que sim.
Os nadas é que variam...
ResponderEliminarBeijos.
para o Oriente, é quase sempre, Catarina.
ResponderEliminara febre do ouro negro.
e ainda não acabou, Carol.
ResponderEliminare ainda não acabou, Carol.
ResponderEliminarandamos de certeza, Virginia.
ResponderEliminarmas a natureza escreverá direito por linhas tortas.
infelizmente estes "nadas" estão sempre cheios de coisas, que cheiram mal á distãncia, Bartolomeu.
ResponderEliminarsim, pelo menos para algumas mentes, Rosa.
ResponderEliminarainda não sei o que se passa na Libia, Carlos.
ResponderEliminarpara aqueles lados depois dos ditadores, vem sempre algo pior, que destroi tudo à volta.