sexta-feira, agosto 26, 2011

Três ou Quatro Coisas


Noto que cada vez mais nos limitamos a assistir, serenamente, via televisão, ao que se está a passar na Líbia - e já se passou noutros países das arábias. Começa por ser uma guerra contra um ditador, mas depois é contra todos os seus habitantes. Além de provocar a morte de milhares de inocentes, destrói quase tudo nesses países.


Hoje depois do almoço, falámos superficialmente da Líbia. O foco central da conversa foram as temáticas pelas quais mais nos chateamos uns com os outros, ao ponto de nos agredirmos, verbalmente ou fisicamente. Encontrámos três, de imediato: política, religião e futebol. Mas esquecemos-nos da principal, o Nada.

Foi o Jorge, que não gosta de futebol, muito menos de política ou religião, que nos adiantou que a maior parte das discussões - e até guerras - começam quase sempre do "nada".

Claro que este "nada" pode ser muita coisa, mas tudo insignificâncias...

Acabámos todos por lhe dar razão. Ser filósofo sempre vale alguma coisa...

O óleo é de Steven Lawder.

14 comentários:

  1. O nada até pode ser petróleo.

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  2. Horrível! Não posso concordar com nada daquilo. Também tenho um texto para escrever sobre isto lá no meu cantinho.

    Bom fim de semana.

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  3. Talvez andemos mesmo longe do essencial.

    Beijinhos, Luís

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  4. Pois... são os "nada" com muitas coisas dentro e, todas elas muitíssimo mal cheirosas, que originam situações que vão desde as guerrinhas, às descomunais guerras.
    Porque o verdadeiro nada, a ausência de algo, esse, torna-nos livres, leves e coerentes.

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  5. Só que o Nada às vezes é Tudo!

    Abraço

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  6. Bem, no caso da Líbia não é por nada. É uma civilização que está a tentar encontrar-se e a definir-se.
    O petróleo não resolve tudo. Mas os países produtores acham que sim.

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  7. Os nadas é que variam...
    Beijos.

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  8. para o Oriente, é quase sempre, Catarina.

    a febre do ouro negro.

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  9. e ainda não acabou, Carol.

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  10. e ainda não acabou, Carol.

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  11. andamos de certeza, Virginia.

    mas a natureza escreverá direito por linhas tortas.

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  12. infelizmente estes "nadas" estão sempre cheios de coisas, que cheiram mal á distãncia, Bartolomeu.

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  13. sim, pelo menos para algumas mentes, Rosa.

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  14. ainda não sei o que se passa na Libia, Carlos.

    para aqueles lados depois dos ditadores, vem sempre algo pior, que destroi tudo à volta.

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