Só mesmo a Rita é que era capaz de dizer isto, numa mesa de homens.
Claro que todos barafustámos, dois ou três ciosos com a sua "masculinidade" e o resto da malta apenas para armar confusão.
O tema e a conversa que se seguiu dava para muitas "postas". Claro que muitas opiniões só tiveram como objectivo "ajabardinar" a discussão. Foi por isso que não se chegou a conclusão nenhuma, como convém nestes momentos de distracção.
Embora tenha sorrido mais que opinado, achei o tema interessante para o "largo", até por ter algumas dúvidas sobre a frase da Rita.
Não sei se é o homem que é mais feminino, se o modelo masculino que nos é imposto pelas "modas" da própria sociedade. O "metrossexual" de certeza que é mais feminino, mas ele está longe de representar o universo masculino.
Não tenho dúvidas que o maior cuidado físico do homem de hoje deve-se em grande parte aos interesses comerciais da industria da cosmética, provavelmente, "agravado" pelas "exigências" da própria companheira de cada um de nós, que prefere alguém mais próximo dos efebos que dos homens das cavernas...
O óleo é de Fabien Perez.
E talvez por isso deixou de haver cavalheiros. Pelo menos é o que oiço dizer.
ResponderEliminarMas, claro, o assunto tem pano para mangas.
penso que o facto dos homens terem mais cuidados consigo só os fará mais homens. feminino é um conceito que está para além disso. beijinho, luís*
ResponderEliminarconcordo em absoluto e....( sem querer ser polémica )
ResponderEliminar-deixo-
.
um beijo
( lamento que o tempo ,de quando em vez ,me obrigue a ser tão breve... )
E estarão as mulheres mais masculinas? Suspeito...
ResponderEliminarLuís,
ResponderEliminarpois, isto é um grande tema...penso que não será pela exterioridade da coisa: ou não é isso o mais importante.
Há quem defenda que todos temos um lado feminino e masculino...e que para vivermos de forma o mais equilibrada possível (isso será possível?!)temos de os tornar conscientes. Eu sou mulher e não tenho dificuldade em me afirmar como tal. Já o meu lado masculino, prega-me algumas partidas, porque não o torno consciente e então ele fica livre para actuar por conta própria...complicado?
PS- quanto às relações homem/mulher (ou homo)por vezes andamos à procura do "igual" não deixamos o outro ser...e quem quer ser aceite molda-se aos papéis que lhe atribuem.
ResponderEliminarEu penso é que hoje pode ser mais próximo e aberto, em vez de distante, fechado e solitário.
ResponderEliminarSuponho que essa “feminilidade” que algumas mulheres lhes (aos homens) atribuem seja devido ao facto de o homem de hoje ser mais aberto, mais expressivo nas suas emoções relativamente à família, por exemplo.
ResponderEliminarAcho que tem razão no que diz, e curiosamente ontem pensei em escrever sobre o homem de hoje, mas depois passou-me a ideia e veio outra,e vai ficar para mais tarde.
ResponderEliminarNão me parece que seja mais feminino,mas está mais cuidado e há a pressão da industria da moda e cosmetica que acaba por estabelecer padrões que são seguidos por muitos.
Também acho que sempre houve homens mais preocupados com a sua aparencia que outros e também há a questão da sensibilidade que pode ser confundida com feminilidade, sem o ser.
Acho que é um tema complexo, mas o homem em geral hoje é mais preocupado com o lado estético,o que acho bem.
Já passou o tempo em que se dizia que elas gostavam deles "feios, maus e a cheirarem a cavalo".Que horror!
O conceito de um Homem mais feminino é muito mais do que a preocupação com o aspecto físico. E talvez não faça mal aos homens entrarem mais no mundo das mulheres para melhor as entenderem. De resto os homens sempre tiveram o seu lado feminino e isso nunca os tornou menos homens. Isto dava pano para mangas....
ResponderEliminarsim, Carlos.
ResponderEliminarmas não deixa de ser curioso que muitas das mulheres defendem a igualdade (com todo o direito), continuem a adorar "cavalheirismos".
claro, Alice.
ResponderEliminarfoi uma provocação.
olá Gabriela.
ResponderEliminaralgumas sim, Miguel, de certeza...
ResponderEliminarclaro que não, Maria C.
ResponderEliminarmas não queria ir por ai.
há de facto uma maior proximidade entre nós, não tantas portas e janelas fechadas, felizmente...
também penso isso, Gábi.
ResponderEliminaracho que esse lado paternal mais vincado não tem a ver com feminino ou masculino, mas sim com uma maneira mais presente e afectiva de ser pai, Catarina.
ResponderEliminarainda bem que se desmistificou essa ideia, Anita.
ResponderEliminaraliás deve ter sido algum homem feio e mal cheiroso que espalhou esse "gosto antigo"...
esse é outro ponto de vista, bem mais interessante, Graça.
ResponderEliminartalvez contribua sim, para um melhor conhecimento de nós...