Nem se trata de se meterem algumas palavras nas "entrelinhas", trata-se sim, de não conseguirmos ser explícitos.
Pelos comentários que recebi no texto em que falava da "demasiada familiaridade" com que alguns escritores comunicavam com os leitores (e depois de uma segunda leitura), percebi que escrevi um pouco ao lado.
O que queria mesmo referir era a "conversa directa" que surge impressa em alguns livros. Um bom exemplo do que acabo dizer é quando o escritor resolve utilizar a meio de qualquer capítulo a expressão: "como o leitor sabe...". Pois é, se ele sabe, não precisa de ser untado com "gordura" (palha também serve...).
Sei que há leitores e leitores, mas eu dispenso esta conversa "tu cá tu lá", dentro do livro, entre o autor e o "devorador" da história...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Eu percebi mas continuo a achar é uma questão de estilo.
ResponderEliminarAbraço
Claro que é uma questão de estilo, Rosa.
EliminarE há cada estiloso. :)
Creio que a razão por que não comentei foi precisamente porque não tinha bem a certeza do que estavas a falar... : )
ResponderEliminarTenho lido livros em que há uma interação direta entre o leitor e a personagem. Não com o escritor.
Mas a personagem normalmente não fala com o leitor, sem autorização do autor, Catarina. :)
EliminarSim!
EliminarDepende da mestria do escritor.
ResponderEliminarNão tenho lido os nossos candidatos aos vários nóbeis,residentes ou não. Acredito que se lhes refira.
Mas na pré-história da literatura,contrastando com as actuais maravilhas,usava-se.
Herculano,Garrett...
Gosto das suas observações.
jose
Acredito que sim, José.
EliminarMas continuo a achar desnecessárias as conversas entre narrador e leitor...