O Rui acrescentou que as pessoas estavam cada vez mais focadas nelas próprias. Quase ninguém percebeu a relevância da frase. A Rita foi a única que respondeu, dizendo que isso devia ser bom para a leitura, por esta ser um prazer individual e não colectivo.
Mas não era isso que o Rui queria dizer. Ele queria falar do egoísmo crescente (mesmo durante crises...), da mudança do foco das pessoas, que pensam sempre que têm mais importância do que a que realmente têm, por hoje terem a oportunidade de contar a sua própria história, diariamente, nas redes sociais.
Depois de percebermos este ponto de vista, concordámos que este individualismo "mata" o sentido colectivo. Mas continuávamos sem perceber o que é que isso tinha a ver com a leitura.
Talvez estivéssemos mais "burros" do que o costume...
Lá teve o Rui novamente que explicar que quando as pessoas estão mais viradas para as suas histórias pessoais, perdem o interesse pelas histórias dos outros. E os livros representam isso mesmo: são as histórias contadas pelos outros, para aqueles que as quiserem ler...
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
Bom dia
ResponderEliminarComo diz o autor do texto ( Os livros são as histórias contadas pelos outros, para aqueles que as quiserem ler ...)
É com as histórias dos outros que aprendo, e sigo a minha
JR
Desde que queiramos, aprendemos sempre, Joaquim.
EliminarContinuo a ser uma assídua leitora, nada focada em mim.
ResponderEliminarAbraço
Eu sei, Rosa. :)
Eliminar«Os livros são as histórias contadas pelos outros, para aqueles que as quiserem ler ...»
ResponderEliminarPois são, e incluíria nessa classificação os livros científicos, os de História, de Filosofia, etc ... Mas diria também que o problema não se esgota com o egoísmo, e que tem a ver com a (ou ausência de) curiosidade e da vontade de aprender.
Sim, todos os livros partilham conhecimento, Miguel.
EliminarPois não, é mais complexo...