Concordei com algumas coisas, com outras nem por isso. O que acaba por ser normal.
Penso que eles estão certos, quando dizem que é através das "manifestações de rua" que se pode mudar alguma coisa na sociedade.
Eles sentem que têm de ser eles próprios a lutar e a agarrar o seu espaço, até porque o sindicalismo que se pratica, anda pelas "ruas da amargura", já não convence quase ninguém.
Claro que não consigo concordar com o jovem que disse que o voto era o nível mais básico da política. Embora metade dos portugueses já tenha desistido de votar (e mesmo assim ganham eleições, mas sem qualquer proveito...), acho que é uma das raras ocasiões em que a nossa democracia funciona mesmo a sério. É uma das poucas possibilidades que temos de mudar alguma coisa...
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Diz-se que o voto é a arma do povo. E devia ser verdade. Mas uma grande parte do povo, ou não gosta de armas ou não pode com elas, e a outra parte de quem as carrega nem sempre as usa da melhor maneira. Votam influenciados pelos média, ou na sua conveniência, pensando mais nos seus possíveis "tachos" do que no bem do povo.
ResponderEliminarAbraço, saúde e uma boa semana
É isso mesmo, Elvira.
EliminarAinda acredita que o voto é a arma do povo? Por acaso crê que votando poderá, de alguma forma influenciar qualquer política? Se sim, acho que é, talvez, um pouco ingénuo, pois eu há já algum tempo que deixei de acreditar em tal. È que a gente vota num determinado partido que, ganhando, forma governo com um programa que não irá nunca aplicar. É que os governos, qualquer governo, só governam com um programa que é sempre igual: o dos diktats de Bruxelas. Isto deixou de ser uma democracia, para ser uma autocracia dirigida pelas não eleitos da CE, ao serviço dum só senhor: o grande capital financeiro.
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