Começa a ser normal repetir-me por aqui no "Largo", por duas ou três razões. Escrevo mais sobre o "universo cultural", por ser o meio a que pertenço (mesmo que muitas vezes esteja com um pé dentro e outro fora...).
Por os problemas sociais se repetirem sempre que há uma crise, agudizando e tornando ainda mais visíveis as diferenças de estatuto social (mesmo dentro da mesma profissão, por exemplo, há actores e actrizes - as "prima-donas" das telenovelas -, que nunca sentiram na pele nenhuma crise...). Por algumas pessoas nunca aprenderem, que o amanhã está logo a seguir ao hoje... Sim, eu também tenho amigos assim, em que a diferença entre ganhar mil e cinco mil euros num mês, está nos restaurantes que frequentam, ou no fim de semana que desfrutaram em Londres ou Paris... mas depois, no final do mês, a conta volta a estar como sempre, igual a zeros.
Este desequilibro é provocado pela atracção natural de quase todos nós, por uma vida deliciosamente incerta, sem essas coisas dos trabalhinhos das nove às cinco. Ou seja, a liberdade é muito boa, mas sempre teve coisas do caraças...
Quem nasceu como "cigarra" nunca será "formiga". E ponto final.
(Fotografia de Luís Eme - Arealva)
Totalmente de acordo
ResponderEliminar.
Um Sábado de Paz e Amor
Cuide-se
Como se costuma dizer, cada um é para o que nasce, Ricardo.
EliminarEspero que quem está com dificuldade, peça e aceite a ajuda do outro.
Esses desequilíbrios advêm de alguns ganharem para o dia a dia e outros ganharem para o mês a mês…
ResponderEliminarUm bom fim de semana, meu Amigo Luís.
Um abraço.
Sim, Graça.
EliminarHá muito trabalho precário no nosso país.
Há quem só se lembre de Santa Bárbara quando troveja. A roseira não tem só rosas também tem espinhos.
ResponderEliminarBom fim de semana.
Esse é outro lado da questão, Edum.
EliminarEu só aceito que as pessoas fiquem sem dinheiro em casa, dias depois de estarem sem receber, se os seus ordenados estiverem próximos do ordenado mínimo.