Hoje ao ouvir os concertos do Festival de Bandas da Incrível, lembrei-me de várias coisas, inclusive de uma história real, digna de um filme, e com música.
Durante a guerra colonial, um alferes apaixonado por música clássica, pegou o gosto ao seu pelotão, que primeiro estranhou a sonoridade, mas depois entranhou e interiorizou...
Sempre que chegavam do mato, especialmente quando havia troca de tiros com o inimigo, com baixas de ambos os lados, o alferes ligava o gira-discos e colocava música de Mozart, Beethoven, Bach, Verdi, Mahler ou Wagner, que escutava em silêncio, sentado no chão, com uma cerveja gelada nas mãos.
Os seus homens ao principio riam-se e trocavam piadas e sinais que o alferes estava a ficar "apanhado", mas depois renderam-se e começaram a seguir o mesmo ritual, pegavam numa cerveja e ficavam por ali, a olharem para nenhures, saboreando a música que os conseguia levar para onde queriam, ainda que apenas por breves momentos...
O Manuel nem precisou de ver "Apocalypse now", para sentir a força da "Cavalgada das Valquirias" de Richard Wagner...
Ainda hoje quando anda mais irritadiço, pega num "cêdê", coloca música clássica e parte de viagem. E só regressa depois da "tempestade"...
É o que tenho feito ultimamente. Tenho o rádio ligado no 96.3 e oiço música clássica enquanto conduzo. É mais relaxante e vou ouvindo algo que nunca ouvi ou que há muito não ouvia. Ultimamente passam muito as quatro estações de Vivaldi. Quando as crianças pequenas estão irrequietas nada melhor do que música clássica! : )
ResponderEliminarHá mais como ele... e é isso mesmo - uma viagem.
ResponderEliminarAs boas ideias são para se adotarem :-)
ResponderEliminarBeijos.
Como uma terrível experiência pode trazer experiências enriquecedoras do ponto de vista cultural e que os soldados talvez não voltassem a ter acesso a elas!...
ResponderEliminaré uma boa ideia.
ResponderEliminara música faz relaxar.
um beij
eu não ouço muito, Catarina.
ResponderEliminarou pelo menos, não tanto como devia.
tem o poder de nos "transportar".
uma boa viagem, Helena.
ResponderEliminarpois são, Filoxera.
ResponderEliminarmas às vezes estamos distraídos. :)
aprendemos com todas as experiências, boas e más, Rosa.
ResponderEliminarpois faz, liberta-nos, Piedade. :)
ResponderEliminar