Sempre fui muito curioso.
Sempre gostei de "invadir" os sotãos da casa dos avós, cheios de tralha e de malas cheias de histórias...
Como eram lugares espaçosos, havia por ali tantas memórias guardadas dos tios, desde livros, revistas (algumas das quais "destrui", ao recortá-las, na meninice...), fotografias e outros objectos.
Uma das malas mais preciosas para mim, era quase como a desta imagem, de cabedal, e escondia autênticos tesouros. Além de uma máquina fotográfica de fole, haviam também envelopes cheios de fotografias, que eu olhava com satisfação, identificando algumas pessoas, no meio de desconhecidos...
O óleo é de Nadine le Prince.
Saudades dos sótãos, das malas, das tralhas, das memórias.
ResponderEliminarQuando era criança senti algo assim quando iamos para casa dos meus avós paternos, em Trás-os-Montes, e maternos, em Lisboa :)
ResponderEliminarNuma aventura pelo sótão dos meus avós, tinha eu 13 ou 14 anos, descobri num baú o livro que mais me marcou até hoje: Crime e Castigo. Um verdadeiro tesouro!
ResponderEliminarOs sótãos são lugares mágicos para as crianças e trágicos para os adultos que lá encontram memórias de mágoa! :-((
ResponderEliminarAbraço
Nunca conheci avós...
ResponderEliminarO que tenho de mais parecido com estes objetos carismáticos de que falas é uma arca de madeira, que foi arca de viagens marítimas de um tio que também não cheguei a conhecer.
Beijos.
São os chamados "tesourinhos deprimentes".... Mas eu também gosto - muito! Livros antigos, fotografias, roupas antigas. Muito giro!
ResponderEliminarNo velho barracão onde vivi quando menina, havia uma espécie de sotão, melhor, nós chamavamos-lhe assim. O barracão, tinha quatro quartos dispostos em l e um salão. Inicialmente viviam lá 4 casais depois ficaram apenas os meus pais e os 3 filhos. O barracão só tinha telha não era forrado mas os quartos tinham tecto. Logo ao espaço entre o tecto dos quartos e as telhas nós chamavamos sotão. Meu pai punha lá pedaços de tábuas velhas para queimar no inverno e nos aquecer.
ResponderEliminarMas tirando isso só uma ou outra lagartixa e de vez em quando um rato. Coitados não tinham muita sorte, pois havia sempre uma ratoeira armada e pronta a apanhá-los.
Um abraço e uma boa semana
saudades da descoberta, Helena. :)
ResponderEliminarpois é, as mulheres ainda são mais curiosas que eu, Gábi. :))
ResponderEliminartambém descobri vários livros, André. :)
ResponderEliminaras memórias também têm o reverso da medalha, Rosa...
ResponderEliminarainda conheci um bisavô paterno e convivi com os meus avós, que partiram comigo adulto, Filoxera.
ResponderEliminarmas estas aventuras eram passadas na casa dos meus avós maternos, com quem tive uma relação mais próxima e onde passei muitas "férias grandes".
não os acho deprimentes, Carol.
ResponderEliminarum sotão de poucas memórias, Elvira...
ResponderEliminarmemórias que ficam.
ResponderEliminarbeij
para sempre, Piedade.
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