Hoje o Largo é o centro do Mundo, para festejar o centenário do nascimento de Manuel da Fonseca, poeta romancista e contista, com um jeito inesquecível para contar histórias...
Solidão
Que venham todos os pobres da Terra
os ofendidos e humilhados
os torturados
os loucos:
meu abraço é cada vez mais largo envolve-os a todos!
Ó minha vontade, ó meu desejo
— os pobres e os humilhados
todos
se quedaram de espanto!...
(A luz do Sol beija e fecunda
mas os místicos andaram pelos séculos
construindo noites
geladas solidões.)
Manuel da Fonseca, in "Poemas Dispersos"
E hoje Manuel da Fonseca é o centro da poesia!
ResponderEliminarObrigada, Luís.
Tão actual que até dói.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
Muito bom, Manuel da Fonseca! Em prosa como em verso. Foi uma pena, mas Manuel da Fonseca não pôde, porque não o deixaram, ser o centro do mundo.
ResponderEliminarBom fim de semana.
e ainda bem, Maria, como ele merece!
ResponderEliminaro Manuel não dava recados por ninguém, e ainda bem, Elvira.
ResponderEliminarmas continua a estar aqui no centro do meu largo, sempre, Carol. :)
ResponderEliminarUm grande senhor da nossa literatura!
ResponderEliminarsem dúvida, generoso e bonacheirão, Rosa. :)
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