Ao passar pelas "Brumas da Memória" da Joana, fiquei estupefacto.
A ser verdade esta história dos museus, começo a acreditar que dão qualquer coisa esquisita às pessoas que vão para o governo, tipo injecção na orelha.
Não estava à espera que uma pessoa que sempre demonstrou ter ideias próprias sobre a coisa da cultura, começasse por se revelar enquanto governante, "autista" e "mentiroso", qualidades que usou várias vezes para definir o primeiro-ministro anterior.
Talvez seja melhor para o Francisco José Viegas passar a ser apenas o doutor Francisco Viegas, ou então simplesmente, José Viegas...
O óleo é de Otto Lange, e define bem os políticos como "espalhadores de música".
Ou um outro nome qualquer ainda mais apropriado. Ele merece, A Cultura é que não.
ResponderEliminarBeijinho, Luís.
Esta também me deixou ainda mais zangada com este país...
ResponderEliminarBeijos, boa semana.
Li ontem uma análise da entrevista, (que não vi) no blogue do Zé povinho.
ResponderEliminarEu sempre digo que a política é uma droga poderosa e alucinante. Senão vejamos. Temos um homem que nos merece toda a confiança, competente, e capaz de dar uma volta positiva a qualquer ministério. Pegamos nesse homem e damos-lhe uma pasta ministerial.
No dia seguinte esse homem dá uma entrevista e deixa o mais incrédulo de boca aberta. Os seus pensamentos são já antagónicos. E pasme-se ele dá por certo tudo aquilo que estava errado antes de ir para o governo.
Atenção não estou a falar do Francisco Viegas. Qualquer semelhança com a ficção é pura realidade.
Um abraço e uma boa semana
Havia-me esquecido de que não temos Ministro da Cultura.
ResponderEliminarJá não me lembrava de que o Secretário de Estado da Cultura era Francisco José Viegas, pessoa de quem partilhava opiniões e admirava (algum) pensamento.
A partir de hoje não esquecerei que uma coisa é estar no Governo e outra é estar fora.
Gostamos sempre de nos comparar com os países mais desenvolvidos do que nós.
Sem dúvida que é inteligente e salutar aprender com os exemplos válidos.
Na prática o que em Portugal acontece é um hibridismo podre e estúpido que só copia a parte que não interessa a ninguém (a não ser aos lóbis).
Quando os os museus Portugueses tiverem qualidade de forma e conteúdo que se tornem comparáveis aos melhores museus da Europa podem cobrar balúrdios de entrada que todos os visitarão.
Quando a maioria dos Portugueses partilhar o interesse médio pela Cultura quantitativamente comparável com os melhores exemplos europeus podem cobrar balúrdios de entrada que todos visitarão museus.
Enquanto prosseguirmos na linha política da estupidificação das massas para maior colheita de votos não acontecerá nada do que até agora se disse.
Acho mal que se passe a cobrar entrada nos museus com todas as condicionantes inerentes à pequena reflexão que aqui fizemos.
Parece-me normal que se cobre a entrada nos museus à luz da teoria embrutecedora de quem se quer manter apoiado à custa da cegueira do seu semelhante.
É tudo uma questão de dinheiro e de pressões. E o poder é ... afrodisíaco...
ResponderEliminarpois não, Maria.
ResponderEliminaré uma desilusão.
e ainda falta o IVA para os livros, Filoxera...
ResponderEliminarpode ser "droga", Elvira, mas há limites.
ResponderEliminartambém estou a ficar muito desiludido com o Francisco, Nuno.
ResponderEliminarsim, Carol, dinheiro, pressões, estão sempre lá...
ResponderEliminarmas quando já nos aproximamos dos 50, já levámos uma série de "vacinas". o Francisco é experiente, não há justificações para isto.
Segui o link.
ResponderEliminarMuito preocupante.
muito mesmo, vindo de quem vem, de um agente cultural que se tornou secretário de estado, não veio de para-quedas, Gábi.
ResponderEliminarEste senhor nunca me enganou. Se tivesse vergonha nunca aceitava ser cabeça de lista em Bragança.
ResponderEliminaresse problema é mais do PSD que dele, "bragantino".
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