Ontem de manhã estive alguns minutos sozinho de café. Foi bom, além de ter aprimorado a minha intervenção para o lançamento do livro do Aníbal à tarde, deu para ficar por ali a escutar as várias vozes que ecoavam no interior do "Repuxo".
As pessoas de idade maior continuam a ter uma predilecção para falar de medicamentos, radiografias, e claro, as doenças e as dores que transportam, tantas vezes usadas como medalhas...
Olhei para dentro de mim e perguntei: «e tu, de que dores falas?» Sorri, por saber que não falo, além de ainda não ter chegado à fase das dores, quando as tenho, não lhe dou muita atenção, para que elas vão embora.
E agora que falo nisso, parece que resulta...
O óleo é de Martin Riwnyj.
"e tu, de que dores falas?" é um repto jeitoso, sim senhor... :)
ResponderEliminarbeijinho, Luís
Bom domingo
Interessante reflexão a tua Luis.
ResponderEliminarRepensar sobre a vida, sobre as dores que carregamos (as vezes dores emocionais), melhoram nosso dia a dia e a forma como vemos as pessoas.
Parar de vez em quando pra pensar é preciso!
abraços e bom domingo!
O positivismo ajuda bastante.
ResponderEliminarUm bom domingo sem dores. : )
Muitas vezes não as temos mesmo. E noutras vezes, não falamos delas nem para nós mesmos. Aí está o pior!
ResponderEliminarUm abraço
ser positivo ajuda, mesmo que a dor resista, ou não exista.
ResponderEliminarbeij
Dava um bom título de livro...:-))
ResponderEliminarA idade traz dores, de facto mas dessas só falo em privado e com pessoas específicas,com médicos e farmacêuticos, das outras não falo com ninguém...falar delas é revivê-las mas o truque não dá resultado! Elas não me largam!
Abraço
Quando se atinge uma determinada idade, especialmente as mulheres, deixa de se ter assunto de conversa. Os maridos morrem, os filhos vão para longe, e sentem-se como algo sem valor a que ninguém liga. Então o que lhes resta para tema de conversa? As suas dores, as doenças cronicas, as cirurgias. No fundo é uma chamada de atenção, um desejo de que as oiçam.
ResponderEliminarUm abraço e uma boa semana
Não é uma questão de idade. É uma questão de feitio. Conheço pessoas que falam das suas doenças, dores, consultas, exames e sei lá o que mais desde muito novas... Uma seca!
ResponderEliminarpois é. saiu, Maria. :)
ResponderEliminarolá, Lu.
ResponderEliminara forma como lidamos tem muito a ver com a nossa "energia", positiva ou negativa.
se ajuda, Catarina. :)
ResponderEliminarpois não, Ivete.
ResponderEliminarserá medo?
ajuda sempre em tudo, Piedade.
ResponderEliminarajuda a que a cabeça e os braços não fiquem caidos. :)
sim, Rosa, podia dar.
ResponderEliminarmas se falares é muito pior, além de não te largarem, seguem-te para todo o lado. :)
por isso é que é bom ler, escrever, pintar, cantar, etc, Elvira.
ResponderEliminarhá idades para tudo.
comungo da tua opinião, Carol.
ResponderEliminarhá gente nova que já pensa "velho". :)