Durante a ditadura salazarista e marcelista, o "República" era o jornal que mais oposição fazia aos governos de então, mesmo com a atenção redobrada do "lápis azul" da censura.
O que ninguém esperaria é que fosse fechado em plena democracia, no começo de 1976, devido a agitações internas, provocadas pela "partidarização" do jornal, ele que vinha de 1911 (fundado por António José de Almeida) e resistiu aos 48 anos de ditadura...
Foi também com a democracia que acabaram os diários da tarde ("Diário de Lisboa", "Diário Popular", "A Capital" e o "República", o primeiro a sucumbir)...
Um estranho prenúncio!
ResponderEliminarMau agouro....
ResponderEliminarBem me lembro de os ler. Será que os jornais têm os dias contados?
ResponderEliminarsão os tempos "modernos", Helena...
ResponderEliminarparecer que sim, Blue.
ResponderEliminarneste caso particular, também foram os excessos da revolução...
os de agora estou convencisdo que sim, aparecerá outra coisa parecida, Carol.
ResponderEliminarTalvez a adversidade favoreça a resistência.
ResponderEliminarBeijinho :)
não sei, Virginia.
ResponderEliminaros monopólios estão a dar cabo do jornalismo, a acabar com o pluralismo.
Se a memória não me atraiçoa em demasia, diria que o 'República' foi publicado pela última vez em 1975...
ResponderEliminarO que terminou no começo de 1976 foi o seu substituto, "Jornal do Caso República".
Ainda que não fosse vespertino, acrescente, por favor, à sua lista, o 'Século'.
Cumprimentos,
Peço desculpa. A última edição do 'República' foi, como muito bem refere no seu 'post', em Janeiro de 1976.
ResponderEliminarCumprimentos,
e viva o Belenenses!
ResponderEliminarque regresse este ano à divisão maior.