O ano que agora começa pode fazer-nos regressar a hábitos mais simples.
Pelo menos para os que têm estado mais afastados deles.
Nas notícias do dia a falta de assunto foi notória, o foguetório de artificio um pouco por todo o lado (aquele milhão gasto pelo Alberto João, tem muito que se lhe diga...) e o aumento de gasolina acabaram por ser as mais exploradas e desenvolvidas.
Incomoda-me mais o dinheiro gasto no "fogo" que o aumento de gasolina e gasóleo.
A meio do ano, quando tive de me deslocar à "Brisa", em frente do tabuleiro da ponte, para trocar o dispositivo da via verde, pude ver com os meus olhos que sete em cada dez carros que passavam, iam apenas com o condutor...
Nunca fui escravo do carro (nunca vou de automóvel para Lisboa, uma verdadeira "armadilha", cheia de sentidos únicos e onde a ausência de lugares para estacionar é compensada pela acção dos diligentes funcionários da EMEL...). Além de gostar de andar a pé, também não tenho qualquer problema em andar de transportes públicos.
Os "simplórios" como eu, têm algumas vantagens, neste a noutras crises. Foi por isso que escolhi este bonito óleo de Robert Duncan.
E em tudo deste belissimo post escolheu bem.
ResponderEliminarA mim, que sou da geração anterior à tua, não me afligem nada os tais "hábitos mais simples".
ResponderEliminarLido muito bem com eles.
Pior é para a rapaziada que só sabe andar de carro, usar roupa de marca e comer fora de casa...
Tenho lido e ouvido conselhos sobre esta matéria que, de tão evidentes, roçam o ridículo.
Um óptimo ano para ti, Luis!
Beijinho
É de facto um lindo óleo.Curiosamente tenho dito muita vez que gostava de ter uma vida mais simples, e é um dos meus objectivos.
ResponderEliminarPenso que é mais fácil encontrar a felicidade na simplicidade, e é muito mais saudável.
Penso muita vez que chegamos a uma fase em que se conseguiu um grande desenvolvimento, mas as pessoas estão mais tristes e mais deprimidas, e há muitas pessoas a viverem na solidão e na probreza.
sim, Helena.
ResponderEliminarfaz falta a este nosso povo, olhar para os lados e para trás, e não apenas em frente...
vão ter de mudar de hábitos, Ana...
ResponderEliminarque bom ver-te por aqui.
sim, o desenvolvimento é isso, Anita, tem ganhos e perdas...
ResponderEliminaros gastos com decorações de natal e fogos de artifício são a meu ver superfluos neste momento económico!
ResponderEliminarmas somos um país que olha para o céu...
ResponderEliminartambém penso que sim, mas uma boa parte de nós, não, Alice.
ResponderEliminartemos de respeitar as "maiorias"...
sim, pelo menos em momentos especiais, Maré.
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