quinta-feira, novembro 24, 2022

Angola e as Pedras (e diamantes) que nos saltam para os Sapatos...


Voltei a falar de governantes e direitos humanos e lá vieram dois "grilinhos falantes", recordar-me da "nossa" Angola e da família dos Santos.

Nem foram muito agressivos para com o Costa, António, acusado pelo senhor Carlos, que partilha o mesmo apelido, embora não sejam da mesma família (muito menos da política...), por beneficiar a Isabel "banqueira".

Foram ao fundo do baú e lembraram-me os artigos de opinião escritos por Paulo Portas, a branquear a governação de José Eduardo, esquecido do passado do senhor ligado à "escola" marxista leninista (sei que dispensava as aspas, já que ele até estudou na União Soviética...).

Mas a verdadeira questão que me foi colocada, foi que num dos países mais ricos do continente africano, além de haver demasiada fome e miséria, os direitos humanos nunca saíram dos papéis. Como acontece nas ditaduras, basta dizeres mal de qualquer governante (mesmo que seja verdade, verdadinha...), para seres apontado a dedo e não voltares a ter uma vida normal. E se insistires, podes ser preso e até "desaparecer do mapa". Sim, nestes países que se dizem democráticos, é normal de vez em quanto desaparecer um ou outro opositor. Sei que muitos deles andaram na mesma escola do Putin, mas...

Como o Rui disse, o caminho que nos liga a Angola está cheio de buracos, é por isso que há tantas pedras (para alguns "sortudos", são diamantes...) que nos saltam para os sapatos...

Apesar de todos estes casos, e de termos alguns "telhados de vidro", não devemos ficar no nosso cantinho, a fingir que não se passa nada no Catar, além de futebol.  Andarmos por aí vestidos com as camisolas da selecção a cantar o "Vamos lá cambada", é muito "poucachinho". Mas o mundo é o que é.

(Fotografia de Luís Eme - Algarve)


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