Vou transcrever uma boa parte da prosa poética, "... Acaso o Nosso Destino... Tac!, Vai mudar?", e não é porque sim:
«A sua explanação e a sua análise mostram a clareza do absurdo das coisas de que depende o destino dos homens e de que eles próprios o fazem depender.
A mediocridade humana esta assente numa máquina que a assegura, alimenta, promove, protege e propaga.
Quando arranjaremos coisas, factos, sentimentos, sensações sobre as quais valha a pena assentar um destino, uma vida e uma morte?...»
Embora tenhamos "despachado" a ditadura, não conseguimos diminuir a mediocridade humana nem a máquina que a assegura, alimenta, promove protege e propaga. Máquina que dá jeito a todas as formas de poder, até à democracia...
E é assim que volta a velha questão: será que alguma vez conseguimos mudar o nosso fado, de sermos sempre um país eternamente adiado?
Em relação ao mundo, nem vale a pena falar. São outros "tostões" (aliás, dólares)...
(Fotografia de Luís Eme - Cacilhas)
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