Hoje fui à Lisboa, de cacilheiro.
Na viagem para a Capital correu tudo normalmente, como não havia muita gente, foi fácil "manter a distância"...
No regresso a Cacilhas as coisas foram mais complicadas. Assim que o sinal de abertura do portão soou as pessoas deixaram de se preocupar com as distâncias, só faltou correrem para serem os primeiros a entrar no barco, como se estivéssemos a viver tempos normais.
Por imaginar que à saída seria igual, fui dos últimos a sair do cacilheiro (mas não resisti à tentação de tirar uma fotografia de uma das janelas do "primeiro andar" - as fotografias publicadas são da tarde de hoje...).
Em situações como esta, não há qualquer dúvida, tem de ser mesmo obrigatório, o uso de máscaras em transportes públicos (apenas um terço dos passageiros usavam máscara...).
Também estranhei que não houvesse qualquer controle nas entradas de passageiros (os últimos a entrar acabaram por sentar próximo de mais, de quem já estava sentado...).
(Fotografias de Luís Eme - Lisboa e Cacilhas)
ResponderEliminarCom mágoa o digo: não acredito que este meu povo esteja em condições de perceber o que está a acontecer, o que vai acontecer.
Por inconsciência? Maldade? Loucura?Indolência? Ignorância?Estupidez?
Não sei.
Já nem sequer entendo os meus silêncios.
«De que me serve a razão se não existe o que eu ouço?», deixou escrito o poeta Reinaldo Ferreira
Só vejo salpicos de solidariedade, apenas salpicos.
Um país de canalhas é um país que não vale nada.
Hoje determinei que, quando houver condições mínimas para zarpar, arranco por aí abaixo e só páro no «Beira-Gare» para devorar bifanas, metidas naquela molhanga, que faz arregalar os olhos, e junto-lhes uma garrafa de verde Ponte de Lima estupidamente gelada.
Há caminhos que eu sei de cor.
Quando os próprios cientistas dizem coisas diferentes uns dos outros, não sabemos bem em quem acreditar, Sammy...
EliminarAcho que vamos ter de ter alguma esperança e acreditar que os imensos "profetas da desgraça" estão enganados.
E ao mesmo tempo, temos de aproveitar um pouco mais a vida, com as devidas distâncias.
Bom dia:- Temo que as coisas vão piorar com o desconfinamento. Oxalá me engane. Oxalá...
ResponderEliminar.
Feliz 1º de Maio
Proteja-se
Depende de nós, Ricardo.
EliminarHoje fomos passear, e é notório que há quem não faça o mínimo esforço para manter a distância de segurança, como aconteceu com um casal de alguma idade. Quando eu disse: «não de desviem, que não vale a pena», começaram a rir, como se tivesse dito alguma piada...