O mês de Abril simboliza muitas coisa bonitas, que ultrapassam as boas memórias revolucionárias, graças à Primavera, que ano após ano, nos carrega de esperança e de vida...
Por ser domingo, decidi colocar aqui mais um poema da tal exposição abrilenta, que têm "inundado" os meus blogues, com cravos e poesia.
Embora este meu poema de "despedida" seja diferente, seja mais reflexivo...
Embora este meu poema de "despedida" seja diferente, seja mais reflexivo...
Abril Floria
Fazias as malas
enquanto la fora ABRIL FLORIA.
Sabias que não havia
lugar para ti neste país
onde se continua a fingir
que se vive em democracia...
Utilizei o meu filho como modelo e também o título de uma peça, que estava então no Teatro Azul de Almada ("Turismo Infinito", 2014), desgostoso por o meu país ser governado por um primeiro-ministro que aconselhava os nossos jovens a emigrar... porque cá não havia espaço para eles.
Não é só triste. Economicamente também é um desastre, porque muitos destes jovens, formados superiormente, já não voltam...
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
Mais um poema fascinante que tive o gosto de ler
ResponderEliminar.
Tenha um domingo feliz
Abril é sempre inspirador, Ricardo. :)
EliminarÉ bem verdade. É mau para o país e é muito triste para os pais, que se vêm separados das pessoas que mais amam.
ResponderEliminarAbraço e bom domingo
E ainda há quem chame "salvador da pátria" ao senhor Coelho, Elvira...
EliminarMas que fotografia...
ResponderEliminarSinceramente, este fotógrafo é de grande mas grande categoria, é preciso dar relevo a este artista (não sei se alguém já o dá?).
Abraço, Severino.
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