quarta-feira, novembro 23, 2011

Amanhã Faço Greve


Só tenho de estar solidário, especialmente com as pessoas com menos recursos da sociedade, que são sempre as mais atingidas pela "crise".

O desemprego está a destruir vidas e a provocar dramas impensáveis, perante a "cegueira" habitual dos patrões.

A imagem mostra-nos uma greve de varinas na Capital, em 1912.

Adenda: esqueci-me de registar o principal, estou frontalmente contra as medidas deste governo, completamente dominado pelos poderes economico e financeiro e preparado para privatizar tudo o que possa ser lucrativo para os amigos.

8 comentários:

  1. É Luis, o problema é a falta absoluta de sensibilidade social do governo que quer refazer em "dois dias" o que foi mal feito em anos. E à custa dos normais que trabalham e sobrevivem com um salário ou uma reforma, não à custa dos anormais, como os governantes e políticos que têm mordomias e não são afetados pelas medidas a não ser em coisas "essesciais" como a casa de campo ou o yatch.

    beijos solidários.

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  2. Também estou solidário com os que mais sofrem (ou de menores recursos).O problema não é esse Luís.
    O Estado português está no meio de uma "guerra" económica e financeira no contexto de uma crise europeia.
    O Estado está sem recursos para cumprir os seus deveres e a crise social é inevitável.
    Temos que pedir explicações aos anteriores governos e aos políticos que delapidaram o Estado com políticas da treta tais como o Estado Social, de obras públicas e os constantes atropelos à ética, promiscuidade entre políticos e empresários e os bancos, etc.
    Não é, a meu ver, uma questão de esquerda-direita.

    "Não perguntes o que o Estado pode fazer por ti, pergunta antes o que podes fazer pelo Estado" John Kennedy.

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  3. Tem razão o Carlos, acontece que os anteriores responsáveis não estão aí para tomar decisões e reparar suas más gestões, então, que venham as boas gestões presentes. Mas massacrar o grosso da população com sacrifícios não é sinônimo de boa gestão, o é de falta de criatividade com medidas fáceis e imediatistas. Ninguém os obrigou a se apresentarem às eleições, assim que façam jus ao dinheiro e às honras que ganham e encontrem estratégias possíveis de enfrentar a "guerra econômica e financeira exterior" sem acabar inclusive com o amor próprio da população em geral. Sacrifícios há de haver para todos, mas que sejam mais enfáticos para aqueles que podem suportá-los melhor materialmente.

    A este respeito, recomendo a leitura do post do Lauro Antonio data de 23/11.

    Beijinhos Luis e bom fim de semana a todos.

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  4. o mais grave, é que provavelmente todos estes sacrificios que estão a ser exigidos às pessoas, não vão dar em nada, Lóri.

    esta crise não depende de nós. só o governo é que finge ainda não ter percebido.

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  5. não tenho dúvidas nenhumas de tudo isso, Carlos.

    tudo começou com o agora presidente da República. o "banquete" continuou com os senhores que se seguiram.

    também não coloco as coisas em termos de esquerda ou direita, mas sim no plano ético e moral de quem nos governa.

    os governantes falam muito de gorduras e dos "outros" (os socialistas) mas continuam a manter o mesmo estado de mordomias, vêm para a televisão dizer que em vez de executiva vão viajar em económica mas é tudo treta.

    vou dar um exemplo concreto, do meu conhecimento.

    com o país em crise é normal que um jornalista que ganhava menos de dois mil euros no jornal onde trabalhava passe a ganhar como assessor de um ministério o dobro?

    enquanto o "regabofe" continuar, não venham com conversa da "treta".

    o caso da Madeira é outro, o AJJ tem razão, somos mesmo cubanos...

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  6. nem mais, Lóri.

    é só conversa da treta, os ministros não prescindem da dúzia de condutores, secretárias ou assessores, quando não são mais.

    em tempo de crise, um terço não lhes chegava?

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  7. Concordo plenamente! Se estivesse ainda a trabalhar, teria pensado e feito igual!

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