Embora esteja ligado à literatura de várias maneiras, inclusive como criador, acho uma vergonha o que se está a fazer ao mundo das artes, a quem este governo está a retirar as poucas migalhas que tinham para sobreviver. Enquanto tira de um lado, deixa perceber que a literatura é a menina dos olhos deste governo, não fosse o secretário de estado escritor.
O aumento do IVA nos bilhetes para espectáculos de teatro, música ou cinema é um bom exemplo. A demissão de Diogo Infante do Teatro Nacional D. Maria II (depois de ter confrontado o governo numa entrevista dada ao "Expresso") é outro. Só nos livros tudo ficou igual.
Parece que a arte de talma está longe das preferências artísticas de Francisco José Viegas e o Joaquim Benite ainda vai mudar de opinião, em relação ao que disse há meses ao "I". É que há culturas e culturas...
Não é por acaso, que há milhares de anos que a vida nos ensina que «pela boca morre o peixe».
Concordo inteiramente.
ResponderEliminarF.J. Viegas é pessoa culta. É sim senhor!
ResponderEliminarLuís, há muitos anos que não vou ao D.Maria II. Assim como eu muitos portugueses não estão praí virados. Preferem o sol do Algarve no verão, ou uma deslocaçãozinha numa ilha das Caraíbas, mas antes e no decorrer do ano há Benfica na Luz. Só uma minoria esclarecida vai ao D.Maria II e o Viegas está metido num espartilho e compreendo que mais nada pode fazer.
Ele só tem um defeito. É portista e fanático.
Claro que o Benite vai em breve chamar-lhe traidor.
Não é bem o facto de haver " culturas e culturas"! O facto é que há partidarites e partidarites!...
ResponderEliminarPenso que já um dia falei do que penso sobre o assunto. Aos governos não interessa um povo culto e saudável. Culto, percebe as asneiras que eles fazem e contestam. Saudável tem forças para lutar contra. Daí que eles sempre cortem na saúde e na educação.
ResponderEliminarUm abraço
as coisas da cultura, estão como o país, Helena. :(
ResponderEliminareu só critico a dualidade de critérios, Carlos.
ResponderEliminare sei do que falo.
o hábito de quando não gostamos de uma coisa, tentarmos acabar com ela, nunca foi solução para nenhum problema.
não interessa mesmo, Elvira.
ResponderEliminaro mais estranho é que os politicos, quando precisam de algum "coveiro", vão buscar sempre alguém ligado à área que querem "arrumar"...
exactamente, Carol.
ResponderEliminar(só respondi agora aos teus comentários, porque estavam no "spam")