Se por um lado temos o mau hábito de passar o tempo a dizer mal do país e dos nossos conterrâneos (o Eça já era assim há mais de cem anos...), também gostamos de dourar a pevide, enaltecer os nossos heróis, mesmo que eles hoje sejam mais artistas do futebol (Cristiano Ronaldo e José Mourinho) que das letras ou de outras artes.
Digo isto porque uma amiga belga me confessou ter uma grande inveja das nossas histórias bonitas. Gostava muito de ter um Poeta que salvou o seu livro profético dos mares, a nado, já só com um olho, assim como uma Rainha capaz de transformar pão em rosas...
Sorri, com vontade de lhe dizer que sempre tivemos um grande espírito inventivo...
O óleo é de Richard Smith.
Parece que se vive à sombra do que possivelmente fomos – não há alguns historiadores que duvidam de tanta bravura? – há centenas e centenas de anos! Até nos blogues, é raro ler sobre algo de bom ou alguém, principalmente em política. Nunca ninguém está satisfeito. Há sempre defeitos a apontar. As energias são canalizadas para o negativo. Assim com dificuldade se poderá vivenciar o que há de melhor.
ResponderEliminarimeeeeeennnsaaaa imaginação :)
ResponderEliminarCaso para dizer: santos da casa não fazem milagres :)
ResponderEliminarBeijinhos
ups...mas é invenção?
ResponderEliminarbeij
eu acho é que oscilamos rapidamente entre o oito e o oitenta, Catarina.
ResponderEliminarfalta o equilibrio.
imensa mesmo, Teresa. :)
ResponderEliminartambém é comum, Virginia.
ResponderEliminardepende apenas de nós, acreditarmos, ou não, que uma rainha transformou pão em rosas, ou que um poeta se salvou de um naufrágio, nadando apenas com uma mão (para salvar os Lusiadas), Piedade.
ResponderEliminarEs lo que nos mantiene a flote en esta "balsa de piedra" la inventiva...
ResponderEliminarsim, é verdade, Momo.
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