O sintoma mais grave de que vivemos numa democracia quase "faz de conta", é o funcionamento da justiça no nosso país.
Quando o próprio procurador geral da República desabafa que se sente uma espécie de "rainha de Inglaterra", refém dos muitos poderes ocultos que se movem na sombra e minam todo o poder judicial, está quase tudo dito.
Não é por acaso que em todos os grandes processos criminais do nosso país, a montanha acaba sempre por "parir um rato" (quando pare...).
A "democracia" em que vivemos é de tal forma absurda que há quem seja condenado, ainda que com pena suspensa, e saia do tribunal a gritar vitória.
A situação é de tal forma grave, que o sentimento de injustiça que se sente ainda é maior que antes de 1974, no tempo dos tribunais plenários, em que se condenavam pessoas sem culpa formada.
Apesar de ser moda no nosso país a "culpa morrer solteira", é fácil encontrar os principais culpados do estado actual da justiça: os políticos e os magistrados.
Subscrevo inteiramente, Luís!
ResponderEliminarOs nossos tribunais, por outros motivos, fazem-me mesmo lembrar os tribunais "especiais"... só para alguns.
que o natal - já passado - tenha sido cheio de poesia e o novo ano ,que se aproxima ,pleno de palavras prontas a moldar.......
ResponderEliminarfelicidades e
.
um beijo
Tem toda a razão! Podemos tentar correr à pedrada o 2010 também neste aspecto. Mas o(s) próximo(s) anos não vão ser melhores , com os juízes que temos e com a burocracia que pesa em todo o acto administrativo.
ResponderEliminarBOM ANO (apesar de tudo!)
há de facto duas "balanças" na justiça, Helena, que pendem para o lado mais fraco, a lembrar a Idade Média...
ResponderEliminarserá, Gabriela.
ResponderEliminaras palavras, com e sem poesia, são parte de mim.
sim, Carol, com as mesmas pessoas, é impossível mudar.
ResponderEliminarPois é verdade! Temos coisas muito boas, mas também temos coisas muito más, como a Saúde, a Educação e a Justiça.
ResponderEliminarNão sei qual delas estará pior, mas a Justiça funciona muito mal no nosso País, quando funciona, e até já o senti na pele.
Acho que é mesmo urgente alterar leis e faze-las aplicar, doa a quem doer.
A lei da impunidade tem que acabar, e tem que haver Justiça, na verdadeira acepção da palavra.
exacto, a lei da inpunidade, tem de acabar, a lei tem de ser cega e não vesga, Anita.
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