Nunca percebi muito bem porque prefiro as louras às morenas, mesmo que seja coisa da adolescência (as minhas paixonetas mais pardas nesses tempos estranhos foram com moças de cabelo dourado...).
Nem Herberto Helder diria melhor que o poeta Zé Gomes (o falso claro...).
De inverno não se vai à praia nem se bebe imperial, pelo menos com a naturalidade primaveril ou veraneia.
Quando ele disse: «quem gosta do Mar, gosta de louras», disse quase tudo.
Percebi onde ele queria chegar.
Quase todas as louras têm olhos azuis ou verdes, de várias tonalidades. Tonalidades essas tão variáveis como a cor do mar...
E a cor dos cabelos? há algo que se confunda com tanta facilidade, com a areia da praia?
Não tinha pensado que poderia ser saboroso falar de louras e de mar, com um tempo destes em que apetece tudo, menos andar na rua...
O óleo é de Alonso Pereira.
Loiras e praia! Hm .. Vi muitos rapazes, fazendo um interregno com as suas morenas, para veranearem com as loiras vindas lá do norte da Europa e não só! : ) Qual a razão deste fascínio pelas loiras? O que é que elas têm que as morenas não têm? Os ingleses dizem: “Blonds have more fun”. Será?
ResponderEliminarGosto da etiqueta, Luís: “Bebidas, Frio, Mar, Mulheres” : )))))
ResponderEliminarSerá portanto legítimo concluir-se que o tempo das loiras se resume aos três meses de Verão, e que o resto do ano pertence às morenas? Gosto de pensar que sim. E esse mar de que fala, o mar das loiras, é o mar manso e aturquesado dos trópicos. O mar-mar, profundo, sombrio, bravo e encapelado, esse… desculpará, Luís, mas não lembra loira coisíssima nenhuma!!! ;-)))))
ResponderEliminarMamãe esqueceu desse pequeno detalhe em mim: olhos claros. Minhas tias maternas têm olhos claros, minha bisavó tinha olhos azuis, mamãe tem olhos castanhos claros e os de papai eram cor de mel, mas fui nascer com um par de jabuticabas. :)
ResponderEliminarMas meus pais nasceram loiros e não tive como escapar, gosto de ser loira.
Amei o título.
Beijos, Luis
Palavra de honra, Luís...nunca tive preferência, nem por loiras nem por morenas. Tinha até um problema de escolha, qual das duas vocalistas dos Abba, era para mim a mais interessante.
ResponderEliminarMas a ligação das loiras com o mar e a areia da praia está bem esgalhado.
Bem, por acaso, eu gosto de mar e não gosto de loiras :)
ResponderEliminar(mas não tenho nada contra elas ou contra as morenas ou contra as ruivas ou contra as marcianas verdes desde que simpáticas)
Eu gosto do mar e de uma imperial bem geladinha numa bela esplanada de praia!
ResponderEliminarNasci loirinha mesmo, mas de olhos castanhos, com o tempo a cabelo escureceu, agora está de novo loiro...
Milagres!:-))
Abraço
há tanta coisa que não se explica, Catarina.
ResponderEliminartalvez a Marilin tenha culpa no cartório...
não, as louras andam por aí o ano inteiro, Luisa, tal como as morenas...
ResponderEliminarvamos é muito menos à praia ver o mar no inverno.
Luisa, esqueci-me de dizer que o nosso mar nem é muito mau rapaz, mesmo quando anda agitado, não perde as tonalidades entre o verde e o azul...
ResponderEliminarés uma loura diferente, mar e terra, Cris...
ResponderEliminareu tive, Carlos. ninguém é perfeito...
ResponderEliminartambém gosto mais de simpáticas que de louras, Redonda...
ResponderEliminarmilagres da "natureza", Rosa...
ResponderEliminargostei do texto.
ResponderEliminargosto do mar.
o gosto delouras...se eu não gostar de mim, quem gostará?
(já ouvi isto em qualquer lado)
beij
Este post fez-me rir.
ResponderEliminare tens bom gosto, Piedade.
ResponderEliminarsó por isso, valeu, Laura.
ResponderEliminarE eu aqui tão ruiva!!
ResponderEliminar:))
Beijinhos*
as ruivas são uns primas afastadas das loiras, M. Maria Maio...
ResponderEliminarSer loira não é fácil.
ResponderEliminarTemos que provar que o cliché se engana.
Ser mais inteligente e menos bonita, não vá uma coisa impedir a outra.
Ainda bem que tenho olhos castanhos, para não ser tão loira!
calculo que não, Maria, é sempre preciso fazer um esforço maior para fintar o "cliché" da "loura burra"...
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