domingo, dezembro 26, 2010

A Carta Astral

Nunca perdi muito tempo com astros e com signos, talvez por sempre ter achado que era um negócio que vivia sobretudo da suposição e da indução (e ainda não tinha conhecido a Maya...).

Há uns anos, de uma forma completamente inocente, contribui para que alguém também deixasse de levar essas coisas tão a peito.

Conhecemos-nos de uma forma gira e isso contribuiu para que tivéssemos uma relação especial.

Ela ainda não fazia cartas, mas já gostava de rabiscar esboços astrais.

Só algum tempo depois é que percebi que estava a ser objecto de "estudo" e a colocar em causa toda aquela ciência...

Uma tarde falámos um pouco mais da astrologia e fiquei a saber que furava muitas das regras do que estava estabelecidas no meu signo. Não era isto, não era aquilo, não era aqueloutro.
Limitei-me a sorrir e a dizer-lhe que há coisas que não são para se levarem demasiado a sério. E nessa altura ainda estava longe de pensar que os cabelos brancos me iriam traziam muito mais dúvidas que certezas...

Sei que fiz com que ela olhasse de outra forma para os astros, pelo menos nesses tempos nossos.

Nós, através da nossa "práxis", podemos aproximar ou afastar as pessoas de coisas que até aí lhe são importantes. E nem sempre é uma coisa boa.

Provavelmente o meu "cepticismo" não a tornou mais feliz...

O óleo é de Michelle Michell'es.

8 comentários:

  1. Se calhar tens razão...
    "E nem sempre é uma coisa boa."
    Nunca fui estudo de ninguém para uma carta astral... :-))
    Talvez também não desse a bota com a perdigota!

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  2. também nao vou muito nisso dos signos.

    beij

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  3. penso que tenho, Rosa, porque existem tantas "generalizações", que quase funcionam para todos os signos.

    (estava à espera que aparecesse alguém entendido, a explicar-me que não era bem assim...)

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  4. talvez tenhamos uma ideia errada da astrologia, Piedade...

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  5. Na minha condição de cristã panteísta – não rias, Luís, por favor… - acho que tudo influencia tudo. Assim, também acho que a astrologia tem um enorme futuro, embora considere que ainda não tem um presente. ;-D

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  6. sim, tudo influencia tudo, Luisa.

    (e provavelmente estás mais dentro do assunto que eu...)

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  7. Eu acho alguma graça à astrologia (não, nunca aos horóscopos, claro!)
    Por acaso gostava de ser "estudo" de alguém entendido - sou uma Carneiro muito "carneirenta", mas nada "encarneirada"...

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  8. fizeste-me sorrir, com as tuas expressões, Carol.

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