Percebi que o interesse dele por ela era diferente do meu. Como não lhe dei as respostas que queria, deve ter pensado que era eu que não queria responder...
Embora tivesse uma ligação especial com esta amiga, sabia que esta se resumia à camaradagem do jornalismo e da história, no mundo das investigações. Nunca tinha passado disso, mesmo que sempre tivéssemos uma empatia especial e funcionássemos muito bem nos nossos trabalhos a dois.
Pois é, não sabia se a Esmeralda era casada, se tinha filhos. Mas ela sabia que eu era casado e tinha dois filhos (até teve a oportunidade de conhecer a minha filhota, numa efemeride qualquer ligada aos museus..). Não sabia, porque nunca lhe perguntei.
Mas continuo convencido que é solteira e boa rapariga, sem filhos (mas como é gira e simpática, deve ter um namorado)... E se nunca lhe perguntei, foi porque não achei que fosse importante.
(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)
Na minha opinião, Luís, o que ofende é vir alguém tentar tirar "nabos da púcara". Depois não contente com o que é dito inventar toda uma novela em torno de duas pessoas com uma relação estritamente profissional ou como aqui relata de empatia/camaradagem.
ResponderEliminarTambém concordo consigo: "E se nunca lhe perguntei, foi porque não achei que fosse importante." Nem mais.
Nós somos todos diferentes e todos iguais, Té.
EliminarHá gente muito curiosa, que quer "saber sempre tudo", o que deve e o que não deve.
Esquecem-se que a curiosidade matou o gato. :)
Não, não somos todos iguais, Luís.
ResponderEliminarHá por aí muita gente que faz questão [sentem um gostinho especial, doentio] em deturpar a realidade a seu bel-prazer.
Vivemos o tempo das meias-verdades e das meias-mentiras, Té...
EliminarMas há uma coisa que não entendo: se a amiga é comum, porque é que ele não lhe faz essas perguntas?!
ResponderEliminarPorque muitas vezes é mais fácil fazer perguntas a terceiros, Maria.
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