Mas a tentação, essa, esteve sempre cá depois dos jogos. Lembro-me de ter pensado o quanto gostava de ser mosca, depois da derrota com a Alemanha, para poder ouvir os comentários de dois treinadores que são tudo menos "resultadistas". Esses mesmo, o Jorge Jesus e o Sérgio Conceição. Imagino as "verdades" que devem ter dito sobre a nossa selecção nas conversas com amigos...
As coisas com a França melhoraram, mas nunca fomos a selecção que deveríamos ser, se pensarmos na alta qualidade dos nossos jogadores.
Hoje aconteceu a mesma coisa, mesmo que Renato Sanches e Palhinha tenham tentado disfarçar a falta de ligação "crónica" que existe entre a defesa, o meio-campo e o ataque. A insistência em jogadores como Bernardo Silva ou João Moutinho (distantes da frescura física necessária para um jogo deste nível...), só faz com que os seus companheiros tenham de "correr por eles" em várias situações de jogo...
Sei que os belgas não nos foram superiores e que nos faltou a "pontinha de sorte" de outros campeonatos. Mas isso apenas explica que não basta esperar pela sorte, é preciso correr atrás dela...
Mesmo sem saber o que se passa nos treinos, fico sem perceber os "zero minutos" de competição de Nuno Mendes e Pedro Gonçalves (o melhor marcador do nosso campeonato...) neste Europeu. Mesmo Palhinha, só foi a jogo porque aconteceu o que aconteceu com o Danilo no jogo com a França. Ou seja, os jogadores do Sporting foram ao Euro-2021 só para fazer número...
(Fotografia de Luís Eme - Corroios)
Bom dia
ResponderEliminarO que seria do mundo se não houvesse contrariedades.
Dos quatro jogos foi o melhor que fizemos. Para o ano há mais .
JR
E nós sempre fomos bons em complicar o fácil, Joaquim...
EliminarFiquei triste por Portugal ter perdido.
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde, meu Amigo Luís.
Um abraço.
Eu nem sei se fiquei triste, Graça.
EliminarJá não vi a 2a parte.
ResponderEliminarDizem que foi melhor.
Abraço
Foi melhor, mas já de coração nas mãos, Rosa...
EliminarCusta-me dizê-lo mas o nosso futebol com este seleccionador é uma tristeza total!
ResponderEliminarLogo na convocatória mete o pé na argola, convoca William Carvalho (joga a gasóleo) em vez do João Mário.
No 1.jogo é gasóleo e marcha atrás, e só, com o jogo a mais de metade decorrido, põe a jogar o Renato Sanches e pôs o Palhinha porque, relativamente a ambos, a unanimidade do Povo é total.
O Rafa, que despoletou o 1.jogo, praticamente nunca mais jogou.
O melhor marcador do campeonato português nem um minuto fez (o Diogo Jota deveria ter sido substituído durante o decorrer da maioria dos jogos), o Bernardo Silva foi, inexplicavelmente, sempre titular, sinceramente...
O único jogador português que se conseguiu libertar das grilhetas deste engonha engonha foi o Renato Sanches, o único que deu alguma alegria ao futebol praticado por Portugal, porque é um jogador de rua que se conseguiu libertar deste beato e foi assim o melhor jogador de Portugal durante o campeonato.
É uma pena que uma belíssima geração de jogadores seja impedida de mostrar ao mundo o nosso bonito futebol.
Com este Santinho dificilmente iremos a algum lado.
É verdade que ganhámos o Euro2016 mas não jogámos a ponta dum chavo, foi uma sorte incrível.
Concordo com praticamente tudo o que dizes, Severino.
EliminarEsta selecção, no meu entender, superior aos Campeões Europeus, merecia porisso ser melhor orientada.
Não basta ser um bom líder e boa pessoa, é preciso também conseguir tirar o máximo rendimento dos nossos jogadores...
Eu não percebo nada de futebol mas acho que eles não são uma verdadeira equipa.
ResponderEliminarTambém me faz confusão aquele selecionador, cheio de tiques. Parece um desgraçadinho ali em pé! Não há mais ninguém sem ser ele para orientar a equipa?
Acho que são uma equipa e que a melhor qualidade do Fernando Santos é a liderança, Maria.
EliminarO problema é depois ele conseguir obter rendimento de jogadores com tanta qualidade...
Mas se ele é assim tão bom a liderar, como é que não os põe a jogar como deve ser?!
EliminarLiderar não é sinónimo de escolher melhor, Maria.
EliminarQuando se é bom líder consegue-se que os outros aceitem as escolhas e a nossa forma de jogar (neste caso), que é apenas a nossa, o não quer dizer que seja a melhor.