Ontem e hoje fui mais "curto" que o costume, talvez por saber que nem sempre é necessário utilizar muitas palavras, quando a força reside sobretudo na imagem.
Não se trata apenas de "falta de assunto", é também gostar de uma fotografia (de ontem) e não saber muito bem o que fazer com ela...
Pois é, basta a legenda... escrever sobre o poder e a força da natureza. Neste caso particular, das flores que conseguem crescer no meio da ferrugem e da poluição, que resiste ao tempo, nos velhos estaleiros da Lisnave...
(Fotografia de Luís Eme - Cacilhas)
O que ele gostava de ser curto e incisivo, mas é um palavroso, rodeia os textos de um palavreado quase inútil.
ResponderEliminarMas, Luís, muitas das fotografias que aqui são publicadas, não necessitam de palavras: falam por si, desfazem-se em poesia e sabores vários. Elas já têm o olhar do fotógrafo, do poeta, do cidadão, cada um arranje o seu, descubra o que elas lhe podem dizer, quiçá nem seja necessário descobrir o que quer que seja.
Ele lê as palavras que acompanham a fotografia: «as flores que conseguem crescer no meio da ferrugem e da poluição, que resiste ao tempo, nos velhos estaleiros da Lisnave...», mas o que ele olha está lá ao fundo, no cais do Ginjal, numa esplanada, a olhar Lisboa, a ouvir canções do tempo em que as mesmas eram apreciadas de cigarrilha numa das mãos e um copo de gin na outra.
É verdade, Sammy, as imagens continuam a dispensar as palavras, mas nós temos a mania que não. :)
EliminarEsperemos que as coisas vão voltando ao normal, no Cais do Ginjal e em toda a parte, para que se volte a respirar "normalidade"...
É assim a força da natureza a espalhar beleza mesmo no meio do abandono!
ResponderEliminarAbraço
É verdade, Rosa. A natureza gosta de nos demonstrar que é "indomável"...
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