Cada vez tenho menos ilusões e certezas em relação a tudo o que gira à minha volta. O mesmo se passa com as pessoas.
Sei que são os gestos espontâneos que nos levam a conhecer verdadeiramente as pessoas e não a chamada "simpatia social" (somos facilmente seduzidos pelas boas actrizes e pelos bons actores...), que é praticada em quase todos os lugares por onde passamos.
Nada me diz que o meu vizinho, que vive com um cão e fuma sem parar, não possa ser diferente da personagem que o assombra e se cola à sua pele, que cabe muito bem num filme americano sinistro, encharcado em sangue e lágrimas.
Talvez ele veja filmes e mais e fale com pessoas a menos (antes, durante e "depois" da pandemia)...
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
Hoje em dia é cada vez mais difícil conhecer pessoas, pelo menos, a partir de uma certa idade. Tem-se sempre receio do que elas possam ser, na realidade. Por outro lado, cada vez temos menos amigos ( eu falo por mim, claro!) porque já morreram, mudaram-se para outra cidade, casaram e nunca mais os vimos....enfim, as grandes cidades têm disto!
ResponderEliminarSe calhar esse vizinho é uma pessoa interessante mas....acabamos por nunca chegar a conhecer!
Eu tenho estado em casa por doença. Vou voltar ao trabalho em breve. Nestes seis meses só fui contactada por uma colega de trabalho....e trabalho nesse sítio há 20 anos. Por outro lado, foi bom que isto tivesse acontecido, pois não tenciono "passar cartão " a quem não me contactou, daqui para a frente! Como me reformo no final do próximo ano...já fiz a minha seleção natural! 😊
A conclusão a que chego é que as pessoas estão a acompanhar o mundo, ou seja, sem melhoras, Maria...
EliminarAo menos um telemóvel-essa terrível arma que nos aprisionou qual Big brother.
ResponderEliminarEsse é o mundo de hoje, Severino. Está tudo lá dentro...
EliminarAcredito pouco na simpatia social mas finjo que acredito!
ResponderEliminarAbraço
Apesar de tudo prefiro a simpatia social à antipatia natural, Rosa. :)
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